"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE - 18
JESUS CRISTO, UMA COPIA "RELIGIOSA"
O precedente estudo permite-nos constatar que, nas diversas épocas da história, as religiões transformam-se, variando em razão da complexidade, cada vez maior das sociedades em que elas existem.Vimos que a crença em um deus redentor, é muito anterior ao judaísmo sempre ligado à ânsia da necessidade de redenção das tremendas aflições do populacho. Quanto a Jesus Cristo, resultou de uma série de mitos, que os hebreus copiaram dos babilônicos, dos egípcios e de outros povos, visando com isto dar consistência ao judaísmo.Estudos filológicos forneceram as bases para o estabelecimento de um traço de união, entre as crenças dos deuses orientais e o judaísmo. Tomemos por exemplo, as palavras Ahoura-Mazzda e Jeová, que significam "O que é". Partindo de velhas lendas orientais, e baseando-se na origem comum da palavra, foi compilado o Gênese, numa tentativa de explicar a criação do mundo. Segundo o Zend-Avesta, o Ser Eterno criou o céu e a terra, o sol a lua, as estrelas, tudo em seis períodos, aparecendo o homem por último.O descanso foi posto no sétimo dia.Manu havia ensinado muito antes, que no começo tudo eram trevas, quando Bhrama dispersou-as, criou e movimentou a água, em seguida produziu os deuses secundários, os anjos dirigidos por Mossura, os quais posteriormente rebelar-se-iam contra Deus. Veio então Shiva, e arrojou-os ao inferno. Shiva tornou-se a terceira pessoa da Santíssima Trindade Bhramânica em conseqüência das sucessivas invasões bárbaras sofridas pela Índia. Os bárbaros crendo em Shiva, o deus da lascívia e do sensualismo, impuseram sua inclusão, com o que surgiu a trindade divina de Bhrama.Manu ensinara igualmente que Deus criara o homem e a mulher, fazendo-os apenas inferior a Devas, isto é, Deus. O primeiro homem recebera o nome de Adima ou Adam, e a primeira mulher, Heva, significando o complemento da vida. Foram postos no paraíso celeste e receberam ordem de procriar. Deveriam adorar a Deus, não podendo sair do paraíso. Mas, um dia, indo ver o que havia fora dali, desapareceram. Bhrama perdoou-os mas, expulsou-os, condenando-os a trabalhar para viver. E disse que por haverem desobedecido, a terra, tornar-se-ia má, porque o espírito do mal dela se apoderara.Entretanto, mandaria seu filho Vishnu, que se encarnando em uma virgem, redimiria a humanidade, libertando-a definitivamente do pecado da desobediência.Ormuzd teria prometido ao primeiro casal humano que, se fossem bons, seriam felizes na terra. Mas, Arimã mandou que um demônio em forma de serpente, aconselhasse a desobedecerem a deus. Comeram os frutos que Arimã lhes deu, acabou a felicidade humana, e todos os que nascessem daí em diante, seriam infelizes. Sendo levados cativos para a Babilônia, os judeus ali encontraram tal lenda. Libertos, voltando à Judéia, trouxeram essa crendice, como também a crença da imortalidade da alma e da vida futura, dos espíritos bons e espíritos maus, surgindo daí, os anjos Gabriel, Miguel e Rafael, os querubins e serafins. Nasceu daí, o mito do diabo, o anjo rebelado.A palavra paraíso é o termo persa que significa jardim. Os persas, os hindus, os egípcios e os gregos criam no paraíso. Da mesma forma, todos eles criam no inferno. Entretanto, as crenças antigas desconheciam as penas eternas, que foram criadas pelo cristianismo, aliás, uma das poucas coisas originárias dessa crença. Também o purgatório, naturalmente, é outra novidade do cristianismo, sendo desconhecido do judaísmo. A idéia do purgatório vem de Platão, que havia dividido as almas em puras, curáveis e incuráveis.Os filhos de Adima e Heva haviam-se tornado numerosos e maus. Por isso, Deus mandou o dilúvio para matá-los. Mas, deu ordem a Vadasuata para construir um barco e nele entrar com a família, devido ao fato de ser um homem virtuoso. Deveria levar consigo, além da família, um casal de cada espécie de animal existente: Esta é a história do dilúvio relatada nos Vedas, e que foi incluída na Bíblia dos cristãos.As origens do cristianismo repousam, incontestavelmente, nas lendas e crenças dos deuses mitológicos, não apenas dos judeus, mas também de outros povos.Os caldeus e os fenícios, como os judeus haviam-se especializado no comércio, e por dever de ofício, alfabetizaram-se. Assim, sabendo ler e escrever, puderam copiar as lendas e o folclore dos povos com os quais comerciavam e conviviam, os quais puderam adquirir longevidade e fixar-se melhor na memória humana.Sendo comerciantes por excelência, os judeus perceberam que a religião poderia tornar-se uma boa mercadoria, através da qual adviria o domínio de muitos povos e vontades. Desta forma, tendo compilado o que julgaram mais interessante ou mais proveitoso em relação aos seus propósitos, passaram a difundir pelo mundo as suas idéias religiosas. Com isto, o conhecimento e a razão, foram substituídos pelas crendices e superstições religiosas.Desde há muito, a religião tem servido para moderar os impulsos humanos, sobretudo, daqueles que pertencem a uma classe social menos favorecida.Salientamos o prejuízo que o mundo tem sofrido, com o rebaixamento mental, imposto com as crenças e superstições religiosas, com o que o conhecimento sofre uma estagnação sensível.No entanto, o homem tem-se deixado levar pelas crenças e práticas religiosas, sem que nenhum benefício lhe advenha em retribuição. O homem tem feito tudo por si mesmo, apesar de sua religiosidade. A única classe beneficiada realmente com a religião, é a dos sacerdotes.Retornamos ao assunto em pauta, após uma rápida digressão. A Bíblia cita dez patriarcas que teriam morrido em idade avançada, antes do dilúvio. Contudo, essa lenda provém da tradição caldáica, segundo a qual, dez reis governaram durante 432 anos. Da mesma forma, as lendas hindus, egípcias, árabes, chinesas ou germânicas fazem referência a homens que teriam tido uma longa vida, como a do Matusalém da Bíblia.Igualmente a lenda de Abraão, que deveria sacrificar o seu filho Isaac, procede de lendas anteriores ao judaísmo. O livro das profecias hindus, relata uma história igual. Ramatsariar conta que Adgitata, protegido de Bhrama, por ser um homem de bem, teve um filho que nasceu tão milagrosamente como Jesus. Entretanto, Bhrama para experimentá-lo, ordena-lhe que sacrificasse o filho. Ele obedece, mas Bhrama impede-o no momento exato, seu filho seria o pai de uma virgem, a qual por sua vez, seria a mãe de deus-homem.José e a mulher de Putifar, foi a cópia de uma velha lenda egípcia, conforme documentos recentemente traduzidos. Era uma história intitulada "Os dois irmãos".Emílio Bossi relatando o achado, dá a palavra a Jacolliot: "Um homem da Índia, fez leis políticas e religiosas; chamava-se Manu. Esse mesmo Manu, foi o legislador egípcio, Manas. Um cretense vai ao Egito estudar as instituições que pretende dar ao seu pais, e a história confirma-nos isto dizendo que esse cretense foi Minos. Enfim, o libertador dos escravos judeus chamava-se Moisés, que teria recebido as leis das mãos do próprio Jeová. Temos então, Manu, Manes, Minos e Moisés, os quatro nomes que predominaram no mundo antigo. Aparecem nos albores de quatro diversos povos para representar o mesmo papel, rodeados da mesma auréola misteriosa, os quatro são legisladores, grandes sacerdotes e fundadores das sociedades teocráticas e sacerdotais. Esses quatro nomes têm a mesma raiz sânscrita. O hinduismo deu origem ao judaísmo. Por isso, de Jeseu Krishna fizeram Jesus Cristo.Documentos recentemente estudados, mostram terem sido os hindus os prováveis colonizadores do Egito. A documentação demonstra que o conhecimento nasceu do saber hindu.A assiriologia mostra que a lenda de Moisés foi copiada da de Sargão I, rei acádio, que igualmente teria sido salvo em um cesto deixado no rio, a deriva.A lenda de Sansão é outro exemplo. Sansão representa o sol. O poder que lhe foi atribuído é o mesmo dos deuses solares. E assim, examinando os escritos de antigas civilizações, chegamos ao conhecimento das origens de tudo o que a Bíblia narra como factos reais. Concluímos então que Jesus Cristo nada mais representa, que uma cópia das lendas e mitos dos deuses, adorados por povos os mais remotos e variados.
sábado, 4 de agosto de 2007
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE -17
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
"JESUS CRISTO", UM MITO BÍBLICO
Folheando as páginas da história humana, e não encontrando aí qualquer referência à passagem de Jesus pela terra, nós, os estudiosos do assunto, convencer-nos-emos de que ele nada mais é do que um mito bíblico.Pesquisando os Evangelhos na esperança de encontrar algo de positivo, deparamo-nos mais uma vez com o simbolismo e a mitologia. A história que o envolve desde o nascimento até a morte, é a mesma do surgimento de inúmeros deuses solares ou redentores.E de se notar o cuidado que tiveram os compiladores dos Evangelhos, para não permitir que Jesus praticasse senão o que estava estabelecido pelas profecias do judaísmo.Assim, a vida de Jesus nada mais é do que as profecias postas em prática. O cristianismo e os Evangelhos são um modo de reavivamento da chamada do judaísmo, ante a destruição do templo de Jerusalém. É uma transformação do judaísmo, de modo a existir dentro dos muros de Roma, de onde posteriormente, ultrapassou os limites, alcançando boa parte do mundo.O sofrimento que o judaísmo infligiu ao povo pobre, deveria ser o suficiente para que se acabasse definitivamente. Acreditamos que a ambição de Constantino, é que deu lugar ao alastramento do cristianismo, ou melhor dizendo, do judaísmo sob novas roupagens e novo enredo. Não fosse isso, a falta de cumprimento das pretensas promessas de Abraão de Moisés e do próprio Jesus Cristo, já teria feito com que o judaísmo e o cristianismo fossem varridos da memória do homem. De há muito, o homem estaria convencido da falsidade que é a base da religião.Idealizaram o cristianismo que, baseado no primarismo da maioria, deu novo alento ao judaísmo, criando assim, o capitalismo e a espoliação internacional. O liberalismo que surgiu graças ao monumental trabalho dos enciclopedistas, é que possibilitou ao homem uma nova perspectiva de vida.A partir do enciclopedismo, os judeus e o judaísmo deixaram de ser perseguidos por algum tempo, e com isto, quase perdeu sua razão de ser.Ao surgir Hitler e seu irracional nazismo, encontrou quase a totalidade dos judeus alemães integrada de corpo e alma na pátria alemã. O Fuhrer deu então um novo alento ao judaísmo, ao persegui-lo de modo desumano. Graças à perseguição de que foram vítimas os judeus de toda a Europa, durante a guerra de 1940, surgiu a justificativa internacional para que se criasse o Estado de Israel. Talvez o Estado de Israel, revivendo sua velha megalomania racial, invalide em sangue a tendência natural para a socialização do mundo e universalização do conhecimento. A socialização do mundo, acabaria com a irracional e absurda idéia de ser o judeu um bi-pátrida. Nasça onde nascer, não se integra no meio em que nasce e vive. Daí, a perseguição.Os judeus ricos de todo o mundo, carreiam para Israel todo o seu dinheiro e com ele, a tecnologia e o conhecimento alugado. Graças a isto, poderá embasar ali os seus mísseis e teleguiados, tudo quanto houver de mais avançado na química, física e eletrônica. Assim, terão meios de garantir a manutenção da sócio-economia estruturada no capitalismo. Esta é uma situação realmente grave, a qual poderá tornar-se dramática no porvir. O poder econômico concentrado em poucas mãos, é uma ameaça contra o homem e sua liberdade.Apesar de o cristianismo liderar o movimento que faz do homem e do seu destino, o centro das preocupações das altas lideranças sociais, a grande maioria dos homens está marginalizada, porque o poder econômico do mundo acumula-se em poucas mãos. E se permanecemos crendo em tudo quanto criaram os judeus de dois milênios atrás, é sinal que não evoluímos o bastante para justificar o decurso de tanto tempo. Se o progresso científico e a tecnologia avançada, não conseguirem libertar-nos dos mitos, estará patente mais uma vez, o estado pueril em que ainda se encontra o desenvolvimento mental do homem. O homem não será de todo livre, enquanto permanecer preso às convenções religiosas, as quais possuem como único fundamento o mito e a lenda.Se assim falamos, não é que estejamos sendo movidos por um anti-semitismo ou um anti-clericalismo doentio; de modo algum isto é verdadeiro. O que nos motiva tomar em pauta o assunto, é o desejo de ver um crescente número de pessoas, partilhar conosco do conhecimento da verdade.Temos dito repetidas vezes que tudo aquilo em que se fundamenta o cristanismo, é apenas uma compilação de velhas lendas dos deuses adorados por diversos povos.Strauss diz que saiu do Velho Testamento, a pretensão de que Jesus encarnar-se-ia em Maria, através do Espírito Santo.Em números, 24-17, estava previsto que uma estrela guiaria os reis magos.Cantu lembra que, se juntando os livros do Velho Testamento com os do Novo, teremos 72 livros, o mesmo número de anciãos, teria Moisés escolhido para subir com ele ao Monte Sinai. O Velho Testamento previa que o povo seguiria a Jesus, mesmo sem conhecê-lo. Seriam os peixes retirados da água pelos apóstolos, e os mesmos da pescaria de São Jerônimo. Moisés teria feito da pedra o símbolo da força de Jeová, por isto, Jesus devia dar a Pedro as chaves do céu.Oséias, 11-1 e Jeremias, 31-15,16, 4, 10, 28, profetizam que o Messias seria chamado por Jeová, do Egito, ligado ao pranto de Raquel pelo assassinato dos filhos. Então arranjaram a terrível matança dos inocentes, a qual consta apenas em dois evangelhos, sendo silenciado o assunto pelos outros dois e pelos relatos enviados a Roma.Strauss lembra também, que a discussão de Jesus com doutores do templo, assim como a passagem de Ana e Semeão, bem como acircuncisão, estava tudo previsto no Velho Testamento. Diz ainda que teria ido para Nazaré, apôs o regresso do Egito apenas para que os Evangelhos pudessem atribuir-lhe a alcunha de nazareno. Entretanto, Nazaré não existia, pelo menos naquela época; era uma cidade fantasma, só passando a existir nas páginas dos Evangelhos. Assim Jesus foi nazareno, não por ter nascido em Nazaré, visto que não poderia nascer em dois lugares, como também não poderia nascer em uma cidade que não existia. Ele foi nazareno por ter sido, um comunista essênio. A anunciação e o nascimento de João Batista foram copiados do Talmud.As tentações de Jesus pelo demônio, no deserto, segundo Emilio Bossi, foram copiadas das Escrituras. Os quarenta dias passados no deserto, são oriundos do cabalismo de Roma, e da crença dos babilônios, os quais atribuíam a esse número força cabalística. Por isso, tal número repete-se várias vezes no decorrer das dissertações bíblicas: o dilúvio descrito na Bíblia, durou quarenta dias; Moisés esteve quarenta anos na corte do Faraó; passou quarenta anos no deserto, e os ninivitas jejuaram quarenta dias.Ezequiel teria sido conduzido por um espírito de um lugar para outro, através do espaço. Abraão teria sido tentado pelo demônio; os mesmos episódios passaram ao Novo Testamento, tendo Jesus como protagonista. Perguntamos nós: porque tais coisas não mais se repetem? A resposta só pode ser esta: elas jamais aconteceram. Tudo isto não passa de lendas ou sonhos, os quis foram impostos como fatos reais.O Talmud diz; "Então se abrirão os olhos aos cegos e os ouvidos aos surdos". Jesus teria de dizer: "Então o coxo pulará como o cervo e a língua dos mudos se soltará".Em Lucas 4-27, Jesus cura Naamã, reproduzindo uma cura efetuada por Eliseu, de um outro leproso. Elias e Eliseu ressuscitaram mortos, por seu lado, Jesus ressuscitaria a Lázaro. Os discípulos de Jesus, não sabendo como curar os endemoniados, recorrem ao Mestre. Passagem semelhante está em Eliseu, cujo servo teria recorrido a ele para curar o filho da sunamita. A multiplicação dos pães e dos peixes, é a repetição de Moisés no deserto, fazendo cair maná e cordonizes. Moisés transformou as águas do rio em sangue e Jesus transforma a água em vinho.Em Jeremias 7-11 e Isaías 56-7 está escrito que o templo não deve se converter em um covil de ladrões, o que leva os evangelistas a dizerem que Jesus expulsou os mercadores do templo.A transfiguração de Jesus é a mesma coisa que aconteceu a Moisés, ao subir ao Monte Sinai, quando encontrou com Jeová. Aliás, Moisés havia prometido que viria um profeta semelhante a ele. A traição de Judas, repete o mesmo acontecimento em relação a Crestus.A prisão de Jesus foi descrita de modo igual no Talmud. A fuga dos apóstolos estava prevista por Isaías. Jesus foi crucificado na Páscoa, representando o cordeiro pascal.Essas comparações patenteiam a existência do cristianismo, muito antes de Filon. Donde se deduz que Jesus foi inventado de acordo com as Escrituras, sem esquecer de anexar as idéias de Filon ao relato de sua pretensa vida. Fócio demonstrou que os Evangelhos foram copiados de Filon. São Clemente e Orígenes, embora fossem padres da Igreja, orientaram-se por Filon e não pelo bispo de Roma.Estas citações seriam suficientes para se provar que Jesus jamais existiu. É apenas um produto da mente clerical, a qual o compôs baseada em mitos e lendas.
"JESUS CRISTO", UM MITO BÍBLICO
Folheando as páginas da história humana, e não encontrando aí qualquer referência à passagem de Jesus pela terra, nós, os estudiosos do assunto, convencer-nos-emos de que ele nada mais é do que um mito bíblico.Pesquisando os Evangelhos na esperança de encontrar algo de positivo, deparamo-nos mais uma vez com o simbolismo e a mitologia. A história que o envolve desde o nascimento até a morte, é a mesma do surgimento de inúmeros deuses solares ou redentores.E de se notar o cuidado que tiveram os compiladores dos Evangelhos, para não permitir que Jesus praticasse senão o que estava estabelecido pelas profecias do judaísmo.Assim, a vida de Jesus nada mais é do que as profecias postas em prática. O cristianismo e os Evangelhos são um modo de reavivamento da chamada do judaísmo, ante a destruição do templo de Jerusalém. É uma transformação do judaísmo, de modo a existir dentro dos muros de Roma, de onde posteriormente, ultrapassou os limites, alcançando boa parte do mundo.O sofrimento que o judaísmo infligiu ao povo pobre, deveria ser o suficiente para que se acabasse definitivamente. Acreditamos que a ambição de Constantino, é que deu lugar ao alastramento do cristianismo, ou melhor dizendo, do judaísmo sob novas roupagens e novo enredo. Não fosse isso, a falta de cumprimento das pretensas promessas de Abraão de Moisés e do próprio Jesus Cristo, já teria feito com que o judaísmo e o cristianismo fossem varridos da memória do homem. De há muito, o homem estaria convencido da falsidade que é a base da religião.Idealizaram o cristianismo que, baseado no primarismo da maioria, deu novo alento ao judaísmo, criando assim, o capitalismo e a espoliação internacional. O liberalismo que surgiu graças ao monumental trabalho dos enciclopedistas, é que possibilitou ao homem uma nova perspectiva de vida.A partir do enciclopedismo, os judeus e o judaísmo deixaram de ser perseguidos por algum tempo, e com isto, quase perdeu sua razão de ser.Ao surgir Hitler e seu irracional nazismo, encontrou quase a totalidade dos judeus alemães integrada de corpo e alma na pátria alemã. O Fuhrer deu então um novo alento ao judaísmo, ao persegui-lo de modo desumano. Graças à perseguição de que foram vítimas os judeus de toda a Europa, durante a guerra de 1940, surgiu a justificativa internacional para que se criasse o Estado de Israel. Talvez o Estado de Israel, revivendo sua velha megalomania racial, invalide em sangue a tendência natural para a socialização do mundo e universalização do conhecimento. A socialização do mundo, acabaria com a irracional e absurda idéia de ser o judeu um bi-pátrida. Nasça onde nascer, não se integra no meio em que nasce e vive. Daí, a perseguição.Os judeus ricos de todo o mundo, carreiam para Israel todo o seu dinheiro e com ele, a tecnologia e o conhecimento alugado. Graças a isto, poderá embasar ali os seus mísseis e teleguiados, tudo quanto houver de mais avançado na química, física e eletrônica. Assim, terão meios de garantir a manutenção da sócio-economia estruturada no capitalismo. Esta é uma situação realmente grave, a qual poderá tornar-se dramática no porvir. O poder econômico concentrado em poucas mãos, é uma ameaça contra o homem e sua liberdade.Apesar de o cristianismo liderar o movimento que faz do homem e do seu destino, o centro das preocupações das altas lideranças sociais, a grande maioria dos homens está marginalizada, porque o poder econômico do mundo acumula-se em poucas mãos. E se permanecemos crendo em tudo quanto criaram os judeus de dois milênios atrás, é sinal que não evoluímos o bastante para justificar o decurso de tanto tempo. Se o progresso científico e a tecnologia avançada, não conseguirem libertar-nos dos mitos, estará patente mais uma vez, o estado pueril em que ainda se encontra o desenvolvimento mental do homem. O homem não será de todo livre, enquanto permanecer preso às convenções religiosas, as quais possuem como único fundamento o mito e a lenda.Se assim falamos, não é que estejamos sendo movidos por um anti-semitismo ou um anti-clericalismo doentio; de modo algum isto é verdadeiro. O que nos motiva tomar em pauta o assunto, é o desejo de ver um crescente número de pessoas, partilhar conosco do conhecimento da verdade.Temos dito repetidas vezes que tudo aquilo em que se fundamenta o cristanismo, é apenas uma compilação de velhas lendas dos deuses adorados por diversos povos.Strauss diz que saiu do Velho Testamento, a pretensão de que Jesus encarnar-se-ia em Maria, através do Espírito Santo.Em números, 24-17, estava previsto que uma estrela guiaria os reis magos.Cantu lembra que, se juntando os livros do Velho Testamento com os do Novo, teremos 72 livros, o mesmo número de anciãos, teria Moisés escolhido para subir com ele ao Monte Sinai. O Velho Testamento previa que o povo seguiria a Jesus, mesmo sem conhecê-lo. Seriam os peixes retirados da água pelos apóstolos, e os mesmos da pescaria de São Jerônimo. Moisés teria feito da pedra o símbolo da força de Jeová, por isto, Jesus devia dar a Pedro as chaves do céu.Oséias, 11-1 e Jeremias, 31-15,16, 4, 10, 28, profetizam que o Messias seria chamado por Jeová, do Egito, ligado ao pranto de Raquel pelo assassinato dos filhos. Então arranjaram a terrível matança dos inocentes, a qual consta apenas em dois evangelhos, sendo silenciado o assunto pelos outros dois e pelos relatos enviados a Roma.Strauss lembra também, que a discussão de Jesus com doutores do templo, assim como a passagem de Ana e Semeão, bem como acircuncisão, estava tudo previsto no Velho Testamento. Diz ainda que teria ido para Nazaré, apôs o regresso do Egito apenas para que os Evangelhos pudessem atribuir-lhe a alcunha de nazareno. Entretanto, Nazaré não existia, pelo menos naquela época; era uma cidade fantasma, só passando a existir nas páginas dos Evangelhos. Assim Jesus foi nazareno, não por ter nascido em Nazaré, visto que não poderia nascer em dois lugares, como também não poderia nascer em uma cidade que não existia. Ele foi nazareno por ter sido, um comunista essênio. A anunciação e o nascimento de João Batista foram copiados do Talmud.As tentações de Jesus pelo demônio, no deserto, segundo Emilio Bossi, foram copiadas das Escrituras. Os quarenta dias passados no deserto, são oriundos do cabalismo de Roma, e da crença dos babilônios, os quais atribuíam a esse número força cabalística. Por isso, tal número repete-se várias vezes no decorrer das dissertações bíblicas: o dilúvio descrito na Bíblia, durou quarenta dias; Moisés esteve quarenta anos na corte do Faraó; passou quarenta anos no deserto, e os ninivitas jejuaram quarenta dias.Ezequiel teria sido conduzido por um espírito de um lugar para outro, através do espaço. Abraão teria sido tentado pelo demônio; os mesmos episódios passaram ao Novo Testamento, tendo Jesus como protagonista. Perguntamos nós: porque tais coisas não mais se repetem? A resposta só pode ser esta: elas jamais aconteceram. Tudo isto não passa de lendas ou sonhos, os quis foram impostos como fatos reais.O Talmud diz; "Então se abrirão os olhos aos cegos e os ouvidos aos surdos". Jesus teria de dizer: "Então o coxo pulará como o cervo e a língua dos mudos se soltará".Em Lucas 4-27, Jesus cura Naamã, reproduzindo uma cura efetuada por Eliseu, de um outro leproso. Elias e Eliseu ressuscitaram mortos, por seu lado, Jesus ressuscitaria a Lázaro. Os discípulos de Jesus, não sabendo como curar os endemoniados, recorrem ao Mestre. Passagem semelhante está em Eliseu, cujo servo teria recorrido a ele para curar o filho da sunamita. A multiplicação dos pães e dos peixes, é a repetição de Moisés no deserto, fazendo cair maná e cordonizes. Moisés transformou as águas do rio em sangue e Jesus transforma a água em vinho.Em Jeremias 7-11 e Isaías 56-7 está escrito que o templo não deve se converter em um covil de ladrões, o que leva os evangelistas a dizerem que Jesus expulsou os mercadores do templo.A transfiguração de Jesus é a mesma coisa que aconteceu a Moisés, ao subir ao Monte Sinai, quando encontrou com Jeová. Aliás, Moisés havia prometido que viria um profeta semelhante a ele. A traição de Judas, repete o mesmo acontecimento em relação a Crestus.A prisão de Jesus foi descrita de modo igual no Talmud. A fuga dos apóstolos estava prevista por Isaías. Jesus foi crucificado na Páscoa, representando o cordeiro pascal.Essas comparações patenteiam a existência do cristianismo, muito antes de Filon. Donde se deduz que Jesus foi inventado de acordo com as Escrituras, sem esquecer de anexar as idéias de Filon ao relato de sua pretensa vida. Fócio demonstrou que os Evangelhos foram copiados de Filon. São Clemente e Orígenes, embora fossem padres da Igreja, orientaram-se por Filon e não pelo bispo de Roma.Estas citações seriam suficientes para se provar que Jesus jamais existiu. É apenas um produto da mente clerical, a qual o compôs baseada em mitos e lendas.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE - 16
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO É UM MILAGRE!!
No que diz respeito a Jesus Cristo, a teologia toma em consideração, sobretudo, o aspecto sobrenatural e os seus milagres. João Evangelista foi trazido para a cena, afim de criar o Logos, o Jesus metafísico, destruindo assim, o Jesus-Homem.As contradição surgidas em torno de um Jesus saído da mente de pessoas primárias e incultas, tornaram-no muito vulnerável à crítica dos melhores dotados de conhecimentos. Então, vem João e substitui o humano pelo divino, por ser o mais seguro. O mesmo iria fazer a Igreja no século XV, quando para abafara grita contra os que haviam queimado miseravelmente uma heroína nacional dos franceses, tiraram o uniforme do corpo carbonizado de Joana D'Aro e vestiram-lhe a túnica dos santos. O mesmo aconteceu com Jesus: teve de deixar queimar a pele humana que lhe haviam dado, para revestir-se com a pele divina.A Igreja na impossibilidade de provar a existência de Jesus-Homem, inventou o Jesus-Deus. Assim atende melhor à ignorância pública e fecha a boca dos incrédulos. Do que relatamos, conclui-se que, no caso de Joana D'Arc, a igreja obteve os resultados esperados. Contudo, continua com as mesmas dificuldades para provar que Jesus Crlsto, como homem ou como deus, tenha vivido fisicamente. E não é só. Ela não tem conseguido provar nada do que tem ensinado e imposto como verdade. Falta-lhe argumentos sérios e convincentes, para confrontar com o conhecimento científico e com a história sem que sejam refutados.A Igreja tudo fez para tornar Jesus Cristo a base e a razão de ser do cristianismo. E isto, satisfez plenamente a seus interesses materiais neste dois milênios de vida.Da mesma forma, os portugueses, os espanhóis e os ingleses, de Bíblia na mão e cruz no peito, foram à longínqua África para arrastar o negro como escravo, para garantir a infra-estrutura econômica do continente americano. Jamais se preocuparam em saber, se o pobre coitado queria separar-se de seus entes queridos, nem o que estes iriam sofrer com a separação.A Igreja está realmente atravessando uma crise. Acontece que os processos tecnológicos e científicos, descortinam para o homem novos horizontes, e então ele percebe que foi iludido miseravelmente. Sua fé, sua crença e seu deus morrem porque não têm mais razão de ser.Jesus Cristo foi inicialmente um deus tribal, que teria vindo ao mundo por causa das desgraças dos judeus. Eles sonhavam ser donos do mundo, mas mesmo assim, foram expulsos até mesmo de sua própria terra. Contudo, o cristianismo ganhou a Europa, com a adesão dos reis e imperadores.Renan, não conseguindo encontrar o Jesus-Divino, tentou ressuscitar o Jesus-Homem. Mas, o que conseguiu foi apenas descrever uma esquisita tragédia humana, cujo epílogo ocorreu no céu. Jesus teria sido um altruísta mandado à terra, para que se tornasse uma chave capaz de abrir o céu. Teria sido o homem ideal com que o religioso sonha desde seus promórdios. Existindo o homem ideal, cuja idealidade ficasse comprovada, o histórico seria dispensável. Mas, ao tentar evidenciar um desses dois aspectos, Renan perdeu a ambos. Mostrou então que, para provar o lado divino de Jesus, compuseram os Evangelhos. Seu objetivo: relatar exclusivamente a vida de um homem milagroso e não de um homem natural.Elaborando os Evangelhos, cometeram tantos erros e contradições, que acabaram por destruir, de vez, a Jesus.A exegese da vida de Jesus, baseada no conhecimento e na lógica, separando-se o ideal do real, eles destroem-se mutuamente. Quem descreve o Jesus real, não poderá tocar o ideal, e vice-versa, porque um desmente o outro.Em suma, os Evangelhos não satisfazem aos estudiosos da verdade livre de preconceitos, destruindo o material e o ideal postos na personalidade mítica de Jesus. A fabulação tanto recobre o humano como o divino.Verificamos então, estarmos em presença de mais um deus redentor ou solar. Jesus, através dos Evangelhos, pode ser Brama, Buda, Krishna, Mitra, Horus, Júpiter, Serapis, Apolo ou Zeus. Apenas deram-lhe novas roupas. O Cristo descrito por João Evangelista, aproxima-se mais desses deuses redentores do que o dos outros evangelistas. É um novo deus oriental, lutando para prevalecer no ocidente como antes tinha lutado para impor-se no oriente. É um novo sub-produto do dogmatismo religioso dos orientais, em sua irracional e absurda metafísica. Por isso, criaram um Jesus divino, não por causa dos seus pretensos milagres, mas por ser o Logos, o Verbo feito carne. Essa essência divina é que possibilitou os milagres. É um deus antropomorfizado, feito conforme o multimilenar figurino idealizado pelo clero oriental. Jesus não fez milagres, ele é o próprio milagre. Nasceu de um milagre, viveu de milagres e foi para o céu milagrosamente, de corpo e alma, realizando assim mais uma das velhas pretensões dos criadores de religiões: a imortalidade da alma humana.Sendo Jesus essencialmente o milagre, não poderá ser histórico, visto não ter sido um homem normal, comum, passando pela vida sem se prender às necessidades básicas da vida humana. Jesus foi idealizado, exclusivamente para dar cumprimento às profecias do judaísmo, é o que verificamos através dos Evangelhos. Tudo quanto ele fez já estava predito, muito antes do seu nascimento.Jesus surgiu no cenário do mundo, não como autor do seu romance, mas tão somente como ator para representar a peça escrita, não se sabe bem aonde, em Roma ou talvez, Alexandria. O judaísmo forneceu o enredo, o Vaticano ficou com a bilheteria. E para garantir o êxito total da peça, a Igreja estabeleceu um rigoroso policiamento da platéia, através da confissão auricular. Nem o marido escapava à delação da esposa ou do próprio filho. O pensamento livre foi transformado em crime de morte. Os direitos da pessoa humana, calcados aos pés. Nunca a mentira foi imposta tão selvagemente, como aconteceu durante séculos com as mentiras elaboradas pelo cristianismo. À menor suspeita, a polícia tonsurada invadia o recinto, e arrastava o petulante para um escuro e nauseabundo calabouço onde as mais infames torturas eram infligidas ao acusado. Depois, arrastavam-no à praça pública para ser queimado vivo, o que decerto, causava muito prazer ao populacho cristão.Desse modo, a Igreja tornou-se um verdugo desumano, exercendo o seu poder de modo impiedoso e implacável, ao mesmo tempo em que escrevia uma das mais terríveis páginas da história da humanidade.Durante muito tempo, o sentimento de humanidade esteve ausente da Europa, e a mentira triunfava sobre a verdade. Milhares de infelizes foram sacrificados porque ousaram dizer a verdade. O poder público apoiava a farsa religiosa, e era praticamente controlado pela Igreja. Aquele que ousasse apontar as inverdades, as incoerências e o irracionalismo básicos do catolicismo, seria eliminado. Tudo foi feito para evitar que o cristianismo fracassasse, devido a fragilidade de seus fundamentos. O que a Igreja jura de mãos postas ser a verdade, é desmentido pelo conhecimento, pela ciência e pela razão.
JESUS CRISTO É UM MILAGRE!!
No que diz respeito a Jesus Cristo, a teologia toma em consideração, sobretudo, o aspecto sobrenatural e os seus milagres. João Evangelista foi trazido para a cena, afim de criar o Logos, o Jesus metafísico, destruindo assim, o Jesus-Homem.As contradição surgidas em torno de um Jesus saído da mente de pessoas primárias e incultas, tornaram-no muito vulnerável à crítica dos melhores dotados de conhecimentos. Então, vem João e substitui o humano pelo divino, por ser o mais seguro. O mesmo iria fazer a Igreja no século XV, quando para abafara grita contra os que haviam queimado miseravelmente uma heroína nacional dos franceses, tiraram o uniforme do corpo carbonizado de Joana D'Aro e vestiram-lhe a túnica dos santos. O mesmo aconteceu com Jesus: teve de deixar queimar a pele humana que lhe haviam dado, para revestir-se com a pele divina.A Igreja na impossibilidade de provar a existência de Jesus-Homem, inventou o Jesus-Deus. Assim atende melhor à ignorância pública e fecha a boca dos incrédulos. Do que relatamos, conclui-se que, no caso de Joana D'Arc, a igreja obteve os resultados esperados. Contudo, continua com as mesmas dificuldades para provar que Jesus Crlsto, como homem ou como deus, tenha vivido fisicamente. E não é só. Ela não tem conseguido provar nada do que tem ensinado e imposto como verdade. Falta-lhe argumentos sérios e convincentes, para confrontar com o conhecimento científico e com a história sem que sejam refutados.A Igreja tudo fez para tornar Jesus Cristo a base e a razão de ser do cristianismo. E isto, satisfez plenamente a seus interesses materiais neste dois milênios de vida.Da mesma forma, os portugueses, os espanhóis e os ingleses, de Bíblia na mão e cruz no peito, foram à longínqua África para arrastar o negro como escravo, para garantir a infra-estrutura econômica do continente americano. Jamais se preocuparam em saber, se o pobre coitado queria separar-se de seus entes queridos, nem o que estes iriam sofrer com a separação.A Igreja está realmente atravessando uma crise. Acontece que os processos tecnológicos e científicos, descortinam para o homem novos horizontes, e então ele percebe que foi iludido miseravelmente. Sua fé, sua crença e seu deus morrem porque não têm mais razão de ser.Jesus Cristo foi inicialmente um deus tribal, que teria vindo ao mundo por causa das desgraças dos judeus. Eles sonhavam ser donos do mundo, mas mesmo assim, foram expulsos até mesmo de sua própria terra. Contudo, o cristianismo ganhou a Europa, com a adesão dos reis e imperadores.Renan, não conseguindo encontrar o Jesus-Divino, tentou ressuscitar o Jesus-Homem. Mas, o que conseguiu foi apenas descrever uma esquisita tragédia humana, cujo epílogo ocorreu no céu. Jesus teria sido um altruísta mandado à terra, para que se tornasse uma chave capaz de abrir o céu. Teria sido o homem ideal com que o religioso sonha desde seus promórdios. Existindo o homem ideal, cuja idealidade ficasse comprovada, o histórico seria dispensável. Mas, ao tentar evidenciar um desses dois aspectos, Renan perdeu a ambos. Mostrou então que, para provar o lado divino de Jesus, compuseram os Evangelhos. Seu objetivo: relatar exclusivamente a vida de um homem milagroso e não de um homem natural.Elaborando os Evangelhos, cometeram tantos erros e contradições, que acabaram por destruir, de vez, a Jesus.A exegese da vida de Jesus, baseada no conhecimento e na lógica, separando-se o ideal do real, eles destroem-se mutuamente. Quem descreve o Jesus real, não poderá tocar o ideal, e vice-versa, porque um desmente o outro.Em suma, os Evangelhos não satisfazem aos estudiosos da verdade livre de preconceitos, destruindo o material e o ideal postos na personalidade mítica de Jesus. A fabulação tanto recobre o humano como o divino.Verificamos então, estarmos em presença de mais um deus redentor ou solar. Jesus, através dos Evangelhos, pode ser Brama, Buda, Krishna, Mitra, Horus, Júpiter, Serapis, Apolo ou Zeus. Apenas deram-lhe novas roupas. O Cristo descrito por João Evangelista, aproxima-se mais desses deuses redentores do que o dos outros evangelistas. É um novo deus oriental, lutando para prevalecer no ocidente como antes tinha lutado para impor-se no oriente. É um novo sub-produto do dogmatismo religioso dos orientais, em sua irracional e absurda metafísica. Por isso, criaram um Jesus divino, não por causa dos seus pretensos milagres, mas por ser o Logos, o Verbo feito carne. Essa essência divina é que possibilitou os milagres. É um deus antropomorfizado, feito conforme o multimilenar figurino idealizado pelo clero oriental. Jesus não fez milagres, ele é o próprio milagre. Nasceu de um milagre, viveu de milagres e foi para o céu milagrosamente, de corpo e alma, realizando assim mais uma das velhas pretensões dos criadores de religiões: a imortalidade da alma humana.Sendo Jesus essencialmente o milagre, não poderá ser histórico, visto não ter sido um homem normal, comum, passando pela vida sem se prender às necessidades básicas da vida humana. Jesus foi idealizado, exclusivamente para dar cumprimento às profecias do judaísmo, é o que verificamos através dos Evangelhos. Tudo quanto ele fez já estava predito, muito antes do seu nascimento.Jesus surgiu no cenário do mundo, não como autor do seu romance, mas tão somente como ator para representar a peça escrita, não se sabe bem aonde, em Roma ou talvez, Alexandria. O judaísmo forneceu o enredo, o Vaticano ficou com a bilheteria. E para garantir o êxito total da peça, a Igreja estabeleceu um rigoroso policiamento da platéia, através da confissão auricular. Nem o marido escapava à delação da esposa ou do próprio filho. O pensamento livre foi transformado em crime de morte. Os direitos da pessoa humana, calcados aos pés. Nunca a mentira foi imposta tão selvagemente, como aconteceu durante séculos com as mentiras elaboradas pelo cristianismo. À menor suspeita, a polícia tonsurada invadia o recinto, e arrastava o petulante para um escuro e nauseabundo calabouço onde as mais infames torturas eram infligidas ao acusado. Depois, arrastavam-no à praça pública para ser queimado vivo, o que decerto, causava muito prazer ao populacho cristão.Desse modo, a Igreja tornou-se um verdugo desumano, exercendo o seu poder de modo impiedoso e implacável, ao mesmo tempo em que escrevia uma das mais terríveis páginas da história da humanidade.Durante muito tempo, o sentimento de humanidade esteve ausente da Europa, e a mentira triunfava sobre a verdade. Milhares de infelizes foram sacrificados porque ousaram dizer a verdade. O poder público apoiava a farsa religiosa, e era praticamente controlado pela Igreja. Aquele que ousasse apontar as inverdades, as incoerências e o irracionalismo básicos do catolicismo, seria eliminado. Tudo foi feito para evitar que o cristianismo fracassasse, devido a fragilidade de seus fundamentos. O que a Igreja jura de mãos postas ser a verdade, é desmentido pelo conhecimento, pela ciência e pela razão.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE- 15
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU
UM JESUS CRISTO NÃO HISTÓRICO
A história, conforme mencionamos, não tem registro da existência de Jesus Cristo. Os autores que temos em apreço e que seriam seus contemporâneos, omitiram-se completamente. Os documentos históricos que o mencionam, fazem-no esporadicamente, e bem assim, revelam-se rasurados e falsificados, motivo pelo qual de nada adiantam, neste sentido, para a história. É óbvio, portanto, que a história não poderia registrar um evento que não aconteceu.Tomando conta da história, o cristianismo deixou-a na contingência de referir o nome de Jesus Cristo, como sendo um deus antropomorfizado, mas, nunca uma pessoa de carne e OSSOS que tenha realmente vivido.Ao fazê-lo, principia por um estudo filológico e etimológico dos termos "Jesus" e "Cristo", e termina mostrando que os dos nomes foram reunidos em um só, para ser dado posteriormente a um indivíduo. O termo "Jesus" significa salvador, enquanto que "Cristo" é o ungido do Senhor, o "oint" dos judeus, o Messias esperado doe judeus. Nesse estudo, a história mostra que a crença messiânica, havia tomado a orla do Mediterrâneo a partir do século II, antes de nossa era. O norte da África, o sul da Europa, a Ásia Menor, estavam todos repletos de Messias e Cristos, e de milhares de pessoas que os seguiam e neles criam.Ao referir-se aos pretensos Messias, o Talmud deu esse nome até mesmo a diversos reis pagãos, como no caso de Ciro, conforme está em Isaias, 44,1 ou ao rei de Tiro, como está em Ezequiel, 28, 14 e nos Salmos, quando se verifica que os nomes de Jesus e de Cristo já vinham sendo atribuídos a diversos líderes religiosos da antigüidade.As fontes pesquisadas pela história, mostraram que Jesus Cristo ao ser estudado como fato histórico, só pode ser encarado como sendo o "ungido do Senhor", uma personalidade de existência abstrata apenas, não tendo possuído contextura física pelo que deixou de ser histórico. É apenas uma figura simbólica, através da qual a humanidade tem sido ludibriada de há muitos séculos.Cumprindo seu dever de informar, a história põe diante dos olhos do crente e do estudioso, as provas do que foi a luta dos líderes cristãos a partir do século II, para que o mito Jesus Cristo adquirisse a consistência granítica, que levou a crença religiosa dos europeus da Idade Média, sob o guante do criminoso absolutismo dos reis e dos Papas de então.Este estudo demonstra que Jesus Cristo foi concebido no século II, para cumprir um programa messiânico elaborado pelos profetas e pelos compiladores do Velho Testamento e das lendas, sob o seu pretenso nome. Vê-se então, que os pessos de Jesus pela terra aconteceram conforme o Talmud, para que se cumprissem as profecias que o judaísmo havia inventado.Jesus Cristo pode ser considerado o ator no palco. Representou o drama do Gólgota e retirou-se da cena ao fim da peça.Mateus, 1-2, descreve-nos um Jesus Cristo que nasce milagrosamente, apenas para que se cumprissem as escrituras. Em 2-5, diz que nasceu em Belém, porque foi ali que os profetas previram que nasceria. Em 2-14, deixa-o fugir para o Egito, para justificar estas palavras: "Meu filho será chamado do Egito". Em 2-23, faz José regressar à Nazaré porque Jesus deveria ser nazareno. Em 3-3, promove o encontro de Jesus com João Batista, porque Isaías predissera-o. Em 4-4, Jesus foi tentado pelo diabo, porque as escrituras afirmaram que tal aconteceria e que ele resistira. Em 4-14, leva Jesus para Carfanaum, para conferir outra predição de Isaías. Em 4-12, Jesus diz que não se deve fazer aos outros, senão aquilo que gostaríamos que a nós fosse feito, porque isto também estava na lei dos profetas. Em 7-17, Jesus cura os endemoniados, conforme predissera Isaías. Em 11-10, 14, Jesus palestra com João Batista porque assim predissera Elias. Em 12-17, Jesus cura as multidões, quando pede que não propalem isso, igualmente dando cumprimento às palavras de Isaías. Em 12-40, permanece sepultado durante três dias porque os deuses do paganismo, os deuses solares ou redentores, também estiveram. Como Jonas que foi engolido por uma baleia, a qual depois de três dias jogou para fora, intacto como se nada tivesse acontecido. E tudo isto aconteceu em um mar onde não há possibilidade de vida para esse cetáceo, portanto, só poderia acontecer graças aos milagres bíblicos. Em 13-14, diz que Jesus falava por meio de parábolas, como Buda também o fez. Assim também falavam os antigos taumaturgos para que apenas os sacerdotes entendessem. Assim, só eles seriam capazes de interpretar para os incautos e crédulos religiosos, e, afinal, porque Isaías assim o previa. Em 21-14, Jesus entra em Jerusalém montado em um burreco, conforme as profecias. Em 26-54, Jesus diz que não foi preso pelo povo, quando junto dele se assentou no templo para ensinar, porque também estava previsto. Em 27-9, Judas trai a Jesus, vendendo-o por trinta dinheiros e recebendo à vista o preço da traição. Em 27-15, os soldados repartem entre si as roupas do crucificado.Apenas, o cumprimento desta profecia choca-se frontalmente com a história E de acordo com ela, nessa época não havia legionários romanos na Palestina.Lucas, 23-27, diz que Jesus mandou comprar espadas, para que assim fosse confundido com os malfeitores comuns, porque assim estava previsto. Em seguida diz que Jesus ao ensinar aos seus apóstolos, afirmava que tudo o que lhe acontecesse, era para que estivesse de acordo com o que escreveram Moisés e os profetas, e como estava descrito nos salmos. Em 24-44, 46, diz que Jesus afirmou "Como era necessário que Cristo padecesse e ressuscitasse ao terceiro dia, dentre os mortos".Para ficar de acordo com as previsões testamentárias. João, 19-27, diz que Jesus teve sede e pediu água. Em 19-30, ao beber a água, disse que era vinagre e exclamou "Tudo se cumpriu". Em 19-(32-37), diz que não lhe quebraram nenhum osso, apenas o feriram com a lança para verificar se havia expirado. E isto também estava predito. Por ai, percebe-se que tudo ali é puro simbolismo, e que Jesus foi idealizado apenas para cumprir as escrituras. Está ai uma prova de que a existência de Jesus, nada mais é do que uma fabulação evangélica. Do mesmo modo inventaram as profecias, inventaram alguém para cumpri-las. Tanto é verdade, que os judeus que ainda hoje acreditam em profecias, não aceitaram Jesus como tendo sido o Messias prometido pelo Talmud.Além disso, os seus escritores esgotaram todos os argumentos possíveis, com o fim de provar que Jesus não foi um acontecimento palestino, e que não passou de um romance escrito pelos judeus dispersos, e dos que se aproveitaram do messianismo judeu para criar uma empresa comercial, como tem sido o Vaticano.O messianismo não foi uma lenda que tenha atingido a todas as classes sociais judias. Essa lenda foi criada pelos sacerdotes judeus, visando com isso ajudar ao povo da rua a suportar melhor as agruras da pobreza, e não reagir contra as classes privilegiadas. Essas promessas são cumpridas pelos sacerdotes, a seu modo, afim de que o pobre viva de esperança e não sinta que o rico continua metendo as mãos em seus bolsos, impunemente. O homem do povo raramente compreende a finalidade desse tipo de engodo.O Talmud traz uma porção de profecias, e ao mesmo tempo critica aos que lhes dão crédito. A critica representa uma evolução do pensamento das lideranças judias.Um estudo comparado do judaísmo e do cristianismo, mostra a enorme quantidade de crendices dessas religiões, forjadas pelos seus líderes e afastadas pela evolução do conhecimento.Em nossos dias, o conhecimento atingiu um ponto em que, a própria Igreja começou a relegar para um canto, os seus ídolos de aspecto humano. O conhecimento humano terminara por vencer, definitivamente, provando que todos os deuses e ídolos têm os pés de barro. Nossos antepassados viram muitos ídolos cair. Certas práticas e crenças religiosas, ainda permanecem válidas porque os sacerdotes, como bons psicólogos que são, observam o desenvolvimento mental do povo e sabem que uns encontram a verdade, enquanto outros, jamais conseguiram alcançá-la.Idealizando um Jesus Cristo adaptado às profecias talmúdicas, criaram um personagem incoerente e inseguro, o que nos dá a medida exata do quilate mental dos seus criadores. Podiam ser espertos, mas nunca, inteligentes ou cultos.Não deve ter sido tarefa das mais fáceis, a de adaptar um Cristo vindo para cumprir as profecias, no fanatismo das populações ignaras. Foi um trabalho de titãs não acorrentados à verdade, nem à sinceridade que o homem deve ao seu semelhante. Nunca foi fácil transformar uma fantasia em realidade. Por isso, o cristianismo teve de valer-se da espada de Constantino e das armas de seus legionários, para impor dogmaticamente, o que a razão e o conhecimento jamais aceitariam passivamente. Nos dois primeiros séculos do cristianismo, cada qual queria ser o primeiro e mandar mais e, se possível, ficar sozinho. Tivemos muitos reis e Papas analfabetos, atestando o primarismo dos judeus dispersos, como dos lideres europeus da época do lançamento do cristianismo.Tentando racionar a teologia do judaísmo e do cristianismo, fizeram de Jeová um deus absurdo e de Jesus um ser irreal, ambos incoerentes, o que se tornou a essência do Talmud e dos Evangelhos. Através de Jesus Cristo, valorizaram as profecias do pretenso profeta Isaías, revitalizando assim, o judaísmo e dando seriedade ao Talmud, fazendo dos Evangelhos um amontoado de mentiras e de impossíveis humanos. Assim é que criaram um relato inconsistente, que desmorona completamente face a uma análise mais profunda.Scherer escreveu que Jesus não foi um filósofo nem fundador de uma religião. Foi apenas Messias. O sentido da vida de Jesus era apenas dar cumprimento às profecias messiânicas, e tal idéia é o centro dos fatos evangélicos, a razão de ser Jesus. Tendo vindo ao mundo tão somente para cumprir as profecias, deixou de ser humano e tornou-se um fantasma, ou um símbolo do que nunca teve existência real.A vida de Jesus e de seus apóstolos, desenrola-se apenas como uma peça teatral, na qual Jesus acumula os papéis de deus e de homem. Um dia, o público há de convencer-se de que esteve diante de um ser bíblico, sem uma realidade histórica.Segundo Arthur Weigal, o único testemunho escrito por quem teria convivido com Jesus, teria sido a epístola atribuída a Pedro. Teria surgido quando começaram as pretensas perseguições aos cristãos, na qual ele os animava. Entretanto, como a existência de Pedro é igualmente lendária, a epístola em questão não nos merece fé, tendo sido composta por qualquer cristão, menos pelo mitológico Pedro.Os escritos de Tácito, dadas as adulterações sofridas, carecem de valor histórico. Dai não se poder admitir como verdade que Nero, entre os anos 54 e 68, tenha realmente perseguido aos seguidores de Jesus Cristo. Tertuliano, entretanto, afirma que Pedro foi martirizado no governo de Nero.Contudo, vários pesquisadores, entre os quais Holmann e Weizsacker, demonstraram que essas perseguições somente começaram a partir do século II.Irineu no ano 180, achava que a epístola de Pedro fora escrita em 83, mas, não por Pedro. Nesta epístola, Pedro dizia que "Jesus sofreu por nós, deixando-nos um exemplo". Acrescentara ter sido testemunha pessoal das seus sofrimentos, após os quais subiu ao céu, de onde voltaria em breve. No entanto, sua volta não ocorreu até hoje, apesar de terem se passado dois mil anos. A falta de cumprimento dessa promessa invalida todas as suas afirmações.Disse Pedro, ainda, que Jesus mandou que se amasse uns aos outros, pagando o mal com o bem, retribuindo a injúria com a bênção. Recomendou a caridade, a hospitalidade e a humildade; o dever de evitar o mal, fazer o bem e buscar a paz, assim como a abstinência da ambição da carne, evitar o rancor, a inveja e a maledicência; a submissão às autoridades, crer em Deus e honrar o rei.As epístolas de Paulo viriam em segundo lugar, como importância histórica. Pedro teria aprendido a doutrina cristã na convivência direta com Jesus. Suas epístolas seriam consideradas autênticas, devido terem sido escritas 20 ou 30 anos após a crucificação. Pedro, como Paulo, ambos afirmaram que Jesus voltaria em breve para julgar a humanidade. Contudo, ambos estavam enganados e enganaram aos outros. Paulo teria conhecido pessoalmente a Pedro e a Jaques, um dos irmãos de Jesus Cristo, assim como referia-se a outras pessoas que teriam convivido com Jesus. A crucificação e a ressurreição teriam sido fatos indiscutíveis para Pedro e Paulo, cujos escritos estariam muito próximos dos acontecimentos.Paulo, em Coríntios, 1-11-1 diz: "Imitam-me como se fosse Jesus". Teria pregado o amor, a paz, a temperança, a caridade, a alegria, a paciência, a doçura, a confiança e a boa vontade. A lei divina deveria ser interpretada segundo o espírito e não conforme a letra. "Amarás ao próximo como a ti mesmo", seria um amor paciente, caridoso e humilde.As epístolas procuraram estabelecer a historicidade de Jesus, assim como revelar muitos pontos do seu caráter. Jesus teria vivido apenas para redimir a humanidade, não teria pecado, sendo sem dúvida alguma, o filho de Deus.Papias em 140, escreveu que Mateus havia colecionado as máximas de Jesus, e Marcos recolhera muitas notas para o Evangelho. Assim, os Evangelhos seriam o espelho de Jesus, contado pelos apóstolos, espalhando entre os homens o ideal de perfeição moral e mental.As curas, milagres e pregações de Jesus, em pouco tempo haviam espalhado o seu nome, galvanizando as multidões, todos sentiam que havia surgido o Messias. Assumiu o papel de Messias e com isso entusiasmou a multidão, pelo que entrou em Jerusalém cercado da emoção e do respeito do povo. Ao anoitecer abandonou a cidade, e no dia seguinte, ao regressar encontra muita agitação. As autoridades haviam tomado medidas contra ele. Dois dias antes da páscoa, tomou sua última refeição com os companheiros e ali permaneceu a espera dos acontecimentos, sabendo que o seu reino não era deste mundo. A noite, foi preso, e no dia seguinte, julgado. O povo quis que o sacrificassem em lugar de Bar Abbas. Seria o sacrifício pascal, rito multimilenar que iria mais uma vez acontecer. Após a morte, sai do sepulcro, ressuscitado, e vai ao encontro dos apóstolos, pede comida e depois de permanecer algum tempo com eles, ascende ao céu prometendo voltar em breve.Foi este o retrato feito de Jesus Cristo pelo cristianismo, e que ainda hoje milhões de pessoas adoram. Entre nós, são bem poucos os que põem em dúvida a veracidade desse romance, contado pelos judeus da diáspora e aproveitado por seus seguidores latinos.No entanto, a razão e o conhecimento estão se encarregando de destruir a pretensa veracidade desse conto.Muitas coisas consideradas como milagres, são hoje conseguidas naturalmente através da ciência, da tecnologia moderna, da medicina, conhecimento científico em todas as suas modalidades, e mesmo através da hipnose. Diante das conquistas que o homem tem feito, é possível que ele abra os olhos para a verdade e perceba então que Deus jamais se preocupou com sua sorte e com o mundo. A história desmente peremptoriamente que Deus tenha comparecido ao mundo nos momentos de festa ou de dor. O homem foi abandonado à própria sorte e tem lutado muito para sobreviver através dos tempos, e tem obtido sucesso porque está sempre acumulando conhecimentos, os quais emprega em situações futuras.Diante de tudo o que foi exposto, só nos resta dizer que a história, em dois mil anos, não encontrou uma única prova, ou um documento que mereça crédito no que diz respeito a vida de Jesus. Sua existência é fictícia e só encontra agasalho no seio da mitologia. Seu nascimento, sua vida, sua morte, sua família, seus discípulos, tudo enfim que lhe diz respeito, tem analogia com as crenças, ritos e lendas dos deuses solares, adorados sob diversos nomes e modalidades e por povos diversos, também.Dele, a história nada sabe.
UM JESUS CRISTO NÃO HISTÓRICO
A história, conforme mencionamos, não tem registro da existência de Jesus Cristo. Os autores que temos em apreço e que seriam seus contemporâneos, omitiram-se completamente. Os documentos históricos que o mencionam, fazem-no esporadicamente, e bem assim, revelam-se rasurados e falsificados, motivo pelo qual de nada adiantam, neste sentido, para a história. É óbvio, portanto, que a história não poderia registrar um evento que não aconteceu.Tomando conta da história, o cristianismo deixou-a na contingência de referir o nome de Jesus Cristo, como sendo um deus antropomorfizado, mas, nunca uma pessoa de carne e OSSOS que tenha realmente vivido.Ao fazê-lo, principia por um estudo filológico e etimológico dos termos "Jesus" e "Cristo", e termina mostrando que os dos nomes foram reunidos em um só, para ser dado posteriormente a um indivíduo. O termo "Jesus" significa salvador, enquanto que "Cristo" é o ungido do Senhor, o "oint" dos judeus, o Messias esperado doe judeus. Nesse estudo, a história mostra que a crença messiânica, havia tomado a orla do Mediterrâneo a partir do século II, antes de nossa era. O norte da África, o sul da Europa, a Ásia Menor, estavam todos repletos de Messias e Cristos, e de milhares de pessoas que os seguiam e neles criam.Ao referir-se aos pretensos Messias, o Talmud deu esse nome até mesmo a diversos reis pagãos, como no caso de Ciro, conforme está em Isaias, 44,1 ou ao rei de Tiro, como está em Ezequiel, 28, 14 e nos Salmos, quando se verifica que os nomes de Jesus e de Cristo já vinham sendo atribuídos a diversos líderes religiosos da antigüidade.As fontes pesquisadas pela história, mostraram que Jesus Cristo ao ser estudado como fato histórico, só pode ser encarado como sendo o "ungido do Senhor", uma personalidade de existência abstrata apenas, não tendo possuído contextura física pelo que deixou de ser histórico. É apenas uma figura simbólica, através da qual a humanidade tem sido ludibriada de há muitos séculos.Cumprindo seu dever de informar, a história põe diante dos olhos do crente e do estudioso, as provas do que foi a luta dos líderes cristãos a partir do século II, para que o mito Jesus Cristo adquirisse a consistência granítica, que levou a crença religiosa dos europeus da Idade Média, sob o guante do criminoso absolutismo dos reis e dos Papas de então.Este estudo demonstra que Jesus Cristo foi concebido no século II, para cumprir um programa messiânico elaborado pelos profetas e pelos compiladores do Velho Testamento e das lendas, sob o seu pretenso nome. Vê-se então, que os pessos de Jesus pela terra aconteceram conforme o Talmud, para que se cumprissem as profecias que o judaísmo havia inventado.Jesus Cristo pode ser considerado o ator no palco. Representou o drama do Gólgota e retirou-se da cena ao fim da peça.Mateus, 1-2, descreve-nos um Jesus Cristo que nasce milagrosamente, apenas para que se cumprissem as escrituras. Em 2-5, diz que nasceu em Belém, porque foi ali que os profetas previram que nasceria. Em 2-14, deixa-o fugir para o Egito, para justificar estas palavras: "Meu filho será chamado do Egito". Em 2-23, faz José regressar à Nazaré porque Jesus deveria ser nazareno. Em 3-3, promove o encontro de Jesus com João Batista, porque Isaías predissera-o. Em 4-4, Jesus foi tentado pelo diabo, porque as escrituras afirmaram que tal aconteceria e que ele resistira. Em 4-14, leva Jesus para Carfanaum, para conferir outra predição de Isaías. Em 4-12, Jesus diz que não se deve fazer aos outros, senão aquilo que gostaríamos que a nós fosse feito, porque isto também estava na lei dos profetas. Em 7-17, Jesus cura os endemoniados, conforme predissera Isaías. Em 11-10, 14, Jesus palestra com João Batista porque assim predissera Elias. Em 12-17, Jesus cura as multidões, quando pede que não propalem isso, igualmente dando cumprimento às palavras de Isaías. Em 12-40, permanece sepultado durante três dias porque os deuses do paganismo, os deuses solares ou redentores, também estiveram. Como Jonas que foi engolido por uma baleia, a qual depois de três dias jogou para fora, intacto como se nada tivesse acontecido. E tudo isto aconteceu em um mar onde não há possibilidade de vida para esse cetáceo, portanto, só poderia acontecer graças aos milagres bíblicos. Em 13-14, diz que Jesus falava por meio de parábolas, como Buda também o fez. Assim também falavam os antigos taumaturgos para que apenas os sacerdotes entendessem. Assim, só eles seriam capazes de interpretar para os incautos e crédulos religiosos, e, afinal, porque Isaías assim o previa. Em 21-14, Jesus entra em Jerusalém montado em um burreco, conforme as profecias. Em 26-54, Jesus diz que não foi preso pelo povo, quando junto dele se assentou no templo para ensinar, porque também estava previsto. Em 27-9, Judas trai a Jesus, vendendo-o por trinta dinheiros e recebendo à vista o preço da traição. Em 27-15, os soldados repartem entre si as roupas do crucificado.Apenas, o cumprimento desta profecia choca-se frontalmente com a história E de acordo com ela, nessa época não havia legionários romanos na Palestina.Lucas, 23-27, diz que Jesus mandou comprar espadas, para que assim fosse confundido com os malfeitores comuns, porque assim estava previsto. Em seguida diz que Jesus ao ensinar aos seus apóstolos, afirmava que tudo o que lhe acontecesse, era para que estivesse de acordo com o que escreveram Moisés e os profetas, e como estava descrito nos salmos. Em 24-44, 46, diz que Jesus afirmou "Como era necessário que Cristo padecesse e ressuscitasse ao terceiro dia, dentre os mortos".Para ficar de acordo com as previsões testamentárias. João, 19-27, diz que Jesus teve sede e pediu água. Em 19-30, ao beber a água, disse que era vinagre e exclamou "Tudo se cumpriu". Em 19-(32-37), diz que não lhe quebraram nenhum osso, apenas o feriram com a lança para verificar se havia expirado. E isto também estava predito. Por ai, percebe-se que tudo ali é puro simbolismo, e que Jesus foi idealizado apenas para cumprir as escrituras. Está ai uma prova de que a existência de Jesus, nada mais é do que uma fabulação evangélica. Do mesmo modo inventaram as profecias, inventaram alguém para cumpri-las. Tanto é verdade, que os judeus que ainda hoje acreditam em profecias, não aceitaram Jesus como tendo sido o Messias prometido pelo Talmud.Além disso, os seus escritores esgotaram todos os argumentos possíveis, com o fim de provar que Jesus não foi um acontecimento palestino, e que não passou de um romance escrito pelos judeus dispersos, e dos que se aproveitaram do messianismo judeu para criar uma empresa comercial, como tem sido o Vaticano.O messianismo não foi uma lenda que tenha atingido a todas as classes sociais judias. Essa lenda foi criada pelos sacerdotes judeus, visando com isso ajudar ao povo da rua a suportar melhor as agruras da pobreza, e não reagir contra as classes privilegiadas. Essas promessas são cumpridas pelos sacerdotes, a seu modo, afim de que o pobre viva de esperança e não sinta que o rico continua metendo as mãos em seus bolsos, impunemente. O homem do povo raramente compreende a finalidade desse tipo de engodo.O Talmud traz uma porção de profecias, e ao mesmo tempo critica aos que lhes dão crédito. A critica representa uma evolução do pensamento das lideranças judias.Um estudo comparado do judaísmo e do cristianismo, mostra a enorme quantidade de crendices dessas religiões, forjadas pelos seus líderes e afastadas pela evolução do conhecimento.Em nossos dias, o conhecimento atingiu um ponto em que, a própria Igreja começou a relegar para um canto, os seus ídolos de aspecto humano. O conhecimento humano terminara por vencer, definitivamente, provando que todos os deuses e ídolos têm os pés de barro. Nossos antepassados viram muitos ídolos cair. Certas práticas e crenças religiosas, ainda permanecem válidas porque os sacerdotes, como bons psicólogos que são, observam o desenvolvimento mental do povo e sabem que uns encontram a verdade, enquanto outros, jamais conseguiram alcançá-la.Idealizando um Jesus Cristo adaptado às profecias talmúdicas, criaram um personagem incoerente e inseguro, o que nos dá a medida exata do quilate mental dos seus criadores. Podiam ser espertos, mas nunca, inteligentes ou cultos.Não deve ter sido tarefa das mais fáceis, a de adaptar um Cristo vindo para cumprir as profecias, no fanatismo das populações ignaras. Foi um trabalho de titãs não acorrentados à verdade, nem à sinceridade que o homem deve ao seu semelhante. Nunca foi fácil transformar uma fantasia em realidade. Por isso, o cristianismo teve de valer-se da espada de Constantino e das armas de seus legionários, para impor dogmaticamente, o que a razão e o conhecimento jamais aceitariam passivamente. Nos dois primeiros séculos do cristianismo, cada qual queria ser o primeiro e mandar mais e, se possível, ficar sozinho. Tivemos muitos reis e Papas analfabetos, atestando o primarismo dos judeus dispersos, como dos lideres europeus da época do lançamento do cristianismo.Tentando racionar a teologia do judaísmo e do cristianismo, fizeram de Jeová um deus absurdo e de Jesus um ser irreal, ambos incoerentes, o que se tornou a essência do Talmud e dos Evangelhos. Através de Jesus Cristo, valorizaram as profecias do pretenso profeta Isaías, revitalizando assim, o judaísmo e dando seriedade ao Talmud, fazendo dos Evangelhos um amontoado de mentiras e de impossíveis humanos. Assim é que criaram um relato inconsistente, que desmorona completamente face a uma análise mais profunda.Scherer escreveu que Jesus não foi um filósofo nem fundador de uma religião. Foi apenas Messias. O sentido da vida de Jesus era apenas dar cumprimento às profecias messiânicas, e tal idéia é o centro dos fatos evangélicos, a razão de ser Jesus. Tendo vindo ao mundo tão somente para cumprir as profecias, deixou de ser humano e tornou-se um fantasma, ou um símbolo do que nunca teve existência real.A vida de Jesus e de seus apóstolos, desenrola-se apenas como uma peça teatral, na qual Jesus acumula os papéis de deus e de homem. Um dia, o público há de convencer-se de que esteve diante de um ser bíblico, sem uma realidade histórica.Segundo Arthur Weigal, o único testemunho escrito por quem teria convivido com Jesus, teria sido a epístola atribuída a Pedro. Teria surgido quando começaram as pretensas perseguições aos cristãos, na qual ele os animava. Entretanto, como a existência de Pedro é igualmente lendária, a epístola em questão não nos merece fé, tendo sido composta por qualquer cristão, menos pelo mitológico Pedro.Os escritos de Tácito, dadas as adulterações sofridas, carecem de valor histórico. Dai não se poder admitir como verdade que Nero, entre os anos 54 e 68, tenha realmente perseguido aos seguidores de Jesus Cristo. Tertuliano, entretanto, afirma que Pedro foi martirizado no governo de Nero.Contudo, vários pesquisadores, entre os quais Holmann e Weizsacker, demonstraram que essas perseguições somente começaram a partir do século II.Irineu no ano 180, achava que a epístola de Pedro fora escrita em 83, mas, não por Pedro. Nesta epístola, Pedro dizia que "Jesus sofreu por nós, deixando-nos um exemplo". Acrescentara ter sido testemunha pessoal das seus sofrimentos, após os quais subiu ao céu, de onde voltaria em breve. No entanto, sua volta não ocorreu até hoje, apesar de terem se passado dois mil anos. A falta de cumprimento dessa promessa invalida todas as suas afirmações.Disse Pedro, ainda, que Jesus mandou que se amasse uns aos outros, pagando o mal com o bem, retribuindo a injúria com a bênção. Recomendou a caridade, a hospitalidade e a humildade; o dever de evitar o mal, fazer o bem e buscar a paz, assim como a abstinência da ambição da carne, evitar o rancor, a inveja e a maledicência; a submissão às autoridades, crer em Deus e honrar o rei.As epístolas de Paulo viriam em segundo lugar, como importância histórica. Pedro teria aprendido a doutrina cristã na convivência direta com Jesus. Suas epístolas seriam consideradas autênticas, devido terem sido escritas 20 ou 30 anos após a crucificação. Pedro, como Paulo, ambos afirmaram que Jesus voltaria em breve para julgar a humanidade. Contudo, ambos estavam enganados e enganaram aos outros. Paulo teria conhecido pessoalmente a Pedro e a Jaques, um dos irmãos de Jesus Cristo, assim como referia-se a outras pessoas que teriam convivido com Jesus. A crucificação e a ressurreição teriam sido fatos indiscutíveis para Pedro e Paulo, cujos escritos estariam muito próximos dos acontecimentos.Paulo, em Coríntios, 1-11-1 diz: "Imitam-me como se fosse Jesus". Teria pregado o amor, a paz, a temperança, a caridade, a alegria, a paciência, a doçura, a confiança e a boa vontade. A lei divina deveria ser interpretada segundo o espírito e não conforme a letra. "Amarás ao próximo como a ti mesmo", seria um amor paciente, caridoso e humilde.As epístolas procuraram estabelecer a historicidade de Jesus, assim como revelar muitos pontos do seu caráter. Jesus teria vivido apenas para redimir a humanidade, não teria pecado, sendo sem dúvida alguma, o filho de Deus.Papias em 140, escreveu que Mateus havia colecionado as máximas de Jesus, e Marcos recolhera muitas notas para o Evangelho. Assim, os Evangelhos seriam o espelho de Jesus, contado pelos apóstolos, espalhando entre os homens o ideal de perfeição moral e mental.As curas, milagres e pregações de Jesus, em pouco tempo haviam espalhado o seu nome, galvanizando as multidões, todos sentiam que havia surgido o Messias. Assumiu o papel de Messias e com isso entusiasmou a multidão, pelo que entrou em Jerusalém cercado da emoção e do respeito do povo. Ao anoitecer abandonou a cidade, e no dia seguinte, ao regressar encontra muita agitação. As autoridades haviam tomado medidas contra ele. Dois dias antes da páscoa, tomou sua última refeição com os companheiros e ali permaneceu a espera dos acontecimentos, sabendo que o seu reino não era deste mundo. A noite, foi preso, e no dia seguinte, julgado. O povo quis que o sacrificassem em lugar de Bar Abbas. Seria o sacrifício pascal, rito multimilenar que iria mais uma vez acontecer. Após a morte, sai do sepulcro, ressuscitado, e vai ao encontro dos apóstolos, pede comida e depois de permanecer algum tempo com eles, ascende ao céu prometendo voltar em breve.Foi este o retrato feito de Jesus Cristo pelo cristianismo, e que ainda hoje milhões de pessoas adoram. Entre nós, são bem poucos os que põem em dúvida a veracidade desse romance, contado pelos judeus da diáspora e aproveitado por seus seguidores latinos.No entanto, a razão e o conhecimento estão se encarregando de destruir a pretensa veracidade desse conto.Muitas coisas consideradas como milagres, são hoje conseguidas naturalmente através da ciência, da tecnologia moderna, da medicina, conhecimento científico em todas as suas modalidades, e mesmo através da hipnose. Diante das conquistas que o homem tem feito, é possível que ele abra os olhos para a verdade e perceba então que Deus jamais se preocupou com sua sorte e com o mundo. A história desmente peremptoriamente que Deus tenha comparecido ao mundo nos momentos de festa ou de dor. O homem foi abandonado à própria sorte e tem lutado muito para sobreviver através dos tempos, e tem obtido sucesso porque está sempre acumulando conhecimentos, os quais emprega em situações futuras.Diante de tudo o que foi exposto, só nos resta dizer que a história, em dois mil anos, não encontrou uma única prova, ou um documento que mereça crédito no que diz respeito a vida de Jesus. Sua existência é fictícia e só encontra agasalho no seio da mitologia. Seu nascimento, sua vida, sua morte, sua família, seus discípulos, tudo enfim que lhe diz respeito, tem analogia com as crenças, ritos e lendas dos deuses solares, adorados sob diversos nomes e modalidades e por povos diversos, também.Dele, a história nada sabe.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE - ÍNDICE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU -ÍNDICE
La Sagesse
ÍNDICE
Prefácio
Prólogo
1 - Jesus Cristo Nunca Existiu
2 - As Provas e as Contra Provas
3 - As Falsificações
4 - O Doloroso Silêncio Histórico
5 - Um Jesus Cristo não Histórico
6 - Jesus e o Tempo
7 - Jesus Cristo nos Evangelhos
8 - Jesus Cristo é um Milagre
9 - Jesus Cristo, um Mito Bíblico
10 - As Contradições sobre Jesus Cristo
11 - As Contradições Evangélicas
12 - Algumas Fontes do Cristianismo
13 - Jesus Cristo, uma Cópia Religiosa
14 - Os Deuses Redentores
15 - Jesus Cristo é um Mito Solar
16 - Outras Fontes do Cristianismo
17 - Judaísmo e Cristianismo
18 - O Cristianismo sem Jesus Cristo
Existe uma chave para a liberdade: Pense!Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath! (Um "bem velho" dito pagão, do século XX)
O PREFÁCIO
TENHO a satisfação de recomendar ao público a presente obra, escrita sob o título "Jesus Cristo Nunca Existiu", de La Sagesse, em cujo conteúdo o autor revela o seu pensamento de modo fiel e sem reticências, a respeito de tão delicado assunto, Embora seja este o seu primeiro trabalho publicado, o autor revela-se um escritor em potencial, de quem muito ainda se pode esperar.Diante da necessidade sempre crescente da verdade, encetou a presente obra para doar à humanidade a sua contribuição de natureza cultural, querendo apenas cumprir o seu dever de informar, perante si próprio e perante os homens.Aos oportunistas pouco importa se sob a palavra sonora se oculta a hipocrisia e a mentira Contudo, para os espíritos puros e corajosos, para os quais os interesses particulares não devem sobrepor-se aos anseios do povo, mister se faz que a verdade surja em toda a sua plenitude, deitando por terra toda a fraude e mistificação.Este é um livro corajoso, concebido sem a preocupação de agradar ou desagradar, não importando se susceptibilidades são feridas pelo que aqui está exposto. O seu intuito é exclusivamente patentear as provas inequívocas de falsificação e mistificação, as quais foram impostas aos homens a ferro e fogo, durante séculos.No decurso da obra, são reveladas todas as idéias da Igreja como realmente são: a mais pútrida e falsa amoedação que pode haver, capaz de desprezar a natureza e os valores naturais. Constituiu-se a Igreja em verdadeiro parasita do homem crente, a verdadeira tarântula através da qual o clero que se constitui em uma minoria privilegiada, vem sugando e envenenando sem parar, o sangue e a vida daqueles que, iludidos por falsas promessas mantêm os olhos fechados para a realidade da vida e das coisas. Em todo o tempo, a meta principal da Igreja é tornar o homem o mais desgraçado possível, daí a idéia do pecado e da culpabilidade, para criar uma raça de escravos e de castrados de pensamento. Assim, tolhida a sua liberdade de pensamento, torna-se presa fácil e maleável nas mãos da Igreja. O temor dos castigos eternos, prometidos para os que se insurgem contra os ensinamentos da Santa Igreja, impede o homem crente de duvidar sequer do que a mesma lhe incute no espírito como verdade. Só o homem que consegue vencer a barreira do temor e da ignorância, goza realmente de uma liberdade plena que poderá torná-lo feliz. Apesar de uma acentuada liberalidade existente em nossos dias, ainda é pequeno o número dos que sacodem o jugo opressor, libertando-se da tutela hostil e interesseira da Igreja, de seus dogmas e vãs promessa,. E é bem menor ainda o número dos que tem a coragem de proclamar em altas vozes o seu pensamento, liberto dos preconceitos religiosos que subjugam o homem. Felizmente, La Sagesse faz parte deste circulo restrito, para quem a verdade e o bem estar do homem estão acima de qualquer coisa e dependem em muito de sua liberdade. A própria bondade do homem deve revelar-se por si só, e não porque a ela seja constrangido porquanto assim, perderá a sua verdadeira característica, passando a Ser um ato subalterno, sem nenhum valor moral. Não se omite a esta altura, a homenagem que faz jus quem não economizou esforços no sentido de patentear a verdade, antes se multiplicou em cuidados para fornecer aos leitores, uma obra capaz de despertar o interesse pelo seu real valor e critérios adotados. O autor possui uma vasta obra literária ainda inédita, que deverá vir a público oportunamente.M.R.
La Sagesse
ÍNDICE
Prefácio
Prólogo
1 - Jesus Cristo Nunca Existiu
2 - As Provas e as Contra Provas
3 - As Falsificações
4 - O Doloroso Silêncio Histórico
5 - Um Jesus Cristo não Histórico
6 - Jesus e o Tempo
7 - Jesus Cristo nos Evangelhos
8 - Jesus Cristo é um Milagre
9 - Jesus Cristo, um Mito Bíblico
10 - As Contradições sobre Jesus Cristo
11 - As Contradições Evangélicas
12 - Algumas Fontes do Cristianismo
13 - Jesus Cristo, uma Cópia Religiosa
14 - Os Deuses Redentores
15 - Jesus Cristo é um Mito Solar
16 - Outras Fontes do Cristianismo
17 - Judaísmo e Cristianismo
18 - O Cristianismo sem Jesus Cristo
Existe uma chave para a liberdade: Pense!Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath! (Um "bem velho" dito pagão, do século XX)
O PREFÁCIO
TENHO a satisfação de recomendar ao público a presente obra, escrita sob o título "Jesus Cristo Nunca Existiu", de La Sagesse, em cujo conteúdo o autor revela o seu pensamento de modo fiel e sem reticências, a respeito de tão delicado assunto, Embora seja este o seu primeiro trabalho publicado, o autor revela-se um escritor em potencial, de quem muito ainda se pode esperar.Diante da necessidade sempre crescente da verdade, encetou a presente obra para doar à humanidade a sua contribuição de natureza cultural, querendo apenas cumprir o seu dever de informar, perante si próprio e perante os homens.Aos oportunistas pouco importa se sob a palavra sonora se oculta a hipocrisia e a mentira Contudo, para os espíritos puros e corajosos, para os quais os interesses particulares não devem sobrepor-se aos anseios do povo, mister se faz que a verdade surja em toda a sua plenitude, deitando por terra toda a fraude e mistificação.Este é um livro corajoso, concebido sem a preocupação de agradar ou desagradar, não importando se susceptibilidades são feridas pelo que aqui está exposto. O seu intuito é exclusivamente patentear as provas inequívocas de falsificação e mistificação, as quais foram impostas aos homens a ferro e fogo, durante séculos.No decurso da obra, são reveladas todas as idéias da Igreja como realmente são: a mais pútrida e falsa amoedação que pode haver, capaz de desprezar a natureza e os valores naturais. Constituiu-se a Igreja em verdadeiro parasita do homem crente, a verdadeira tarântula através da qual o clero que se constitui em uma minoria privilegiada, vem sugando e envenenando sem parar, o sangue e a vida daqueles que, iludidos por falsas promessas mantêm os olhos fechados para a realidade da vida e das coisas. Em todo o tempo, a meta principal da Igreja é tornar o homem o mais desgraçado possível, daí a idéia do pecado e da culpabilidade, para criar uma raça de escravos e de castrados de pensamento. Assim, tolhida a sua liberdade de pensamento, torna-se presa fácil e maleável nas mãos da Igreja. O temor dos castigos eternos, prometidos para os que se insurgem contra os ensinamentos da Santa Igreja, impede o homem crente de duvidar sequer do que a mesma lhe incute no espírito como verdade. Só o homem que consegue vencer a barreira do temor e da ignorância, goza realmente de uma liberdade plena que poderá torná-lo feliz. Apesar de uma acentuada liberalidade existente em nossos dias, ainda é pequeno o número dos que sacodem o jugo opressor, libertando-se da tutela hostil e interesseira da Igreja, de seus dogmas e vãs promessa,. E é bem menor ainda o número dos que tem a coragem de proclamar em altas vozes o seu pensamento, liberto dos preconceitos religiosos que subjugam o homem. Felizmente, La Sagesse faz parte deste circulo restrito, para quem a verdade e o bem estar do homem estão acima de qualquer coisa e dependem em muito de sua liberdade. A própria bondade do homem deve revelar-se por si só, e não porque a ela seja constrangido porquanto assim, perderá a sua verdadeira característica, passando a Ser um ato subalterno, sem nenhum valor moral. Não se omite a esta altura, a homenagem que faz jus quem não economizou esforços no sentido de patentear a verdade, antes se multiplicou em cuidados para fornecer aos leitores, uma obra capaz de despertar o interesse pelo seu real valor e critérios adotados. O autor possui uma vasta obra literária ainda inédita, que deverá vir a público oportunamente.M.R.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-01
PRÓLOGO
Homem ateu é assim chamado aquele que não crê em Deus.Etimologicamente, "Theos", do grego significa Deus. Anexando-se o prefixo "a", o qual indica ausência ou negação, teremos ateu, isto é, sem Deus.No mundo moderno onde vivemos, no qual impera a razão, a lógica e o conhecimento científico, não nos é mais possível estabelecer diferença essencial entre ateus ou crentes.Os que acreditam em um Deus materializável, prosternando-se e orando diante de seus altares, em seus templos, são também verdadeiros ateus. Apenas, deste fato não se dão conta. A seguir, tentaremos explicar o nosso ponto de vista.O homem primitivo, sentindo-se indefeso diante do mundo hostil que o rodeia e que desconhece, a tudo teme. Apavoram-no os fenômenos da natureza, tais como as tempestades, os trovões, os relâmpagos e tantos outros os quais julga ser a manifestação digna de um Ser Supremo, muito poderoso e desconhecido. Então, na sua impotência para controlar a natureza, e não encontrando explicações razoáveis para os acontecimentos, volta-se o nosso homem para aquele Ser Poderoso que imagina comandar o mundo. Submisso e suplicante, implora-lhe perdão pelas faltas cometidas, simula preces e oferece-lhe sacrifícios. Com isso, supõe aplacar a ira dos deuses e ganhar-lhes sua benevolência para dias vindouros, Está assim, lançada a semente da religião que no decorrer do tempo irá ganhando novas formas e sofrerá modificações, de acordo com o próprio homem, suas necessidades e aspirações.Então perguntaremos, diante de que ou de quem ajoelha-se o homem? Diante de Deus? Não. Por incrível que pareça, o homem ajoeIharia-se ainda hoje, diante do altar rústico, erguido pelo temor do homem primitivo castigado pelas forças adversas da natureza, e impotente para contê-las.Não é lógico que o homem que evoluiu conseguindo maravilhas, obtendo os meios necessários para definir e mesmo refrear os furores da natureza, paradoxalmente continue praticando os cultos de desagravo, criados pelos amedrontados ancestrais.Concluímos do que acima foi dito que os religiosos de qualquer espécie são ateus, porquanto, de acordo com a própria etimologia da palavra ateu, continuam sem Deus. Isto é verdadeiro, porquanto, não é possível a ninguém ter algo inexistente, no caso o Ser Poderoso, Deus ou deuses, conforme prefiram.
A medida em que o homem foi evoluindo, promoveu sua organização social, inclusive a religiosa. E o homem permaneceu contrito, ajoelhado diante de Deus e do sacerdote. Aos poucos, vai a religião tornando-se um ótimo e cômodo meio de vida para a minoria privilegiada composta pelos sacerdotes, verdadeiro comércio com o qual o povo tem sido espoliado através dos tempos.Surgiram deuses e religiões idealizadas pelos espertos, afim de satisfazer a todos os gostos e tendências.Até o século IX, os estudiosos do assunto já haviam catalogado nada menos de 60 mil deuses, sob as mais variadas formas, desde a de animal, semi-animal, até atingir o aspecto integral do corpo humano.Criaram deuses como Baco, o deus do vinho, homenageado com tremendas bebedeiras. Vênus, a deusa do amor. Para reger a cada ato da vida, foram criados deuses especiais; inclusive para cada fenômenos da natureza.Apesar do fervor com o qual os deuses têm sido incensados através dos tempos, jamais se conseguiu provar que a fé a eles devotada tenha melhorado a sorte do homem e do mundo.Por isso somos levados a crer que todos aqueles que têm adorado aos deuses têm perdido o seu precioso tempo.O homem com o poder de sua inteligência e imaginação, vai aos poucos adquirindo e sistematizando os seus conhecimentos, tornando-os cultura e ciência. Gradativamente vai levantando o véu do mistério que lhe obscurecera a razão. A explicação dos fatos fundamentada ria ciência, liberta-o dos temores.O conhecimento científico, alijando as trevas da ignorância, leva-nos a compreender que os milhares de deuses dos quais temos tido conhecimento, são produtos de mentes férteis e pretensiosas como a do clero e outros interessados em lucros fáceis.A total ausência de uma intervenção direta de Deus nos destinos do homem e do mundo, é prova de que o clero conduz o homem por caminho errado. Valendo-se da boa fé do povo incauto é que o clero, em todos os tempos tem desenvolvido sua atividade parasitária, chorando tanto quanto possível a economia humana. Assim, pode desfrutar de boa vida, luxo e palácios, praticamente sem trabalhar, com o dinheiro que o homem religioso passa-lhe ás mãos, julgando assim comprar sua entrada no céu.O sacerdote é sempre categórico em suas afirmações diante do crente, mostrando-se, contudo, reticente e cauteloso em face do conhecimento científico do homem de saber aprimorado. A este falará sobre tudo, mas, evitará abordar o que se refere a Deus, religião ou teologia.Tendo ultrapassado a época do medo, a raça humana não se libertou totalmente do sentimento religioso, porquanto, existem os que se valem do nome de Deus e das religiões para viverem ociosamente, desfrutando de boa posição e respeito, sem contudo, dar aos homens qualquer contribuição que lhes aproveite para sua felicidade e bem estar. Apenas a promessa de uma boa vida futura, após a morte. Todavia, até esta ser-lhe-á garantida apenas com a condição de suportar, pacientemente, muitos sofrimentos em sua passagem pela terra. Ora, são promessas vãs e mentirosas. Será que o sacerdote daria para alguém o Reino dos Céus, se dele dispusesse? Tudo nos leva a crer que não.Não acreditamos que as religiões possam desaparecer tão cedo da face da terra, apesar do aprimoramento, sempre em expansão do conhecimento científico. As religiões não morrem, modificam-se. Desde os primórdios da humanidade, o aparecimento sempre de novos deuses e modalidades de culto, justificam tal afirmativa. Em vista de tantas e tais modificações, é que chegamos a era do advento de Cristo e do cristianismo, religião esta abraçada por boa parte da população do mundo atual, em suas variadas ramificações.E qual o fundamento sobre o qual foi criada a religião cristã? Nada tem de positivo, palpável ou verdadeiro. É apenas uma lenda o nascimento de Jesus, como toda a vida e os atos a ele imputados. Aqueles que criaram o cristianismo sequer primaram pela originalidade, porquanto, a lenda que envolve a personalidade cie Jesus Cristo é apenas copia de tantas outras que relatam o nascimento e tudo quanto se referiu aos deuses criados pelos antigos, tais como Ísis, Osíris, Hórus Átis. Apolo, Mitra, etc.
O homem do nosso século tem, forçosamente, de ser prático. Daí, não poderá fundamentar os actos de sua vida em lendas ou mitos. As lendas possuem, evidentemente um grande valor fazem parte do folclore dos povos, influindo na formação de suas culturas. Entretanto, o seu valor cultural não deve ultrapassar o limite lógico e aceitável.
PRÓLOGO
Homem ateu é assim chamado aquele que não crê em Deus.Etimologicamente, "Theos", do grego significa Deus. Anexando-se o prefixo "a", o qual indica ausência ou negação, teremos ateu, isto é, sem Deus.No mundo moderno onde vivemos, no qual impera a razão, a lógica e o conhecimento científico, não nos é mais possível estabelecer diferença essencial entre ateus ou crentes.Os que acreditam em um Deus materializável, prosternando-se e orando diante de seus altares, em seus templos, são também verdadeiros ateus. Apenas, deste fato não se dão conta. A seguir, tentaremos explicar o nosso ponto de vista.O homem primitivo, sentindo-se indefeso diante do mundo hostil que o rodeia e que desconhece, a tudo teme. Apavoram-no os fenômenos da natureza, tais como as tempestades, os trovões, os relâmpagos e tantos outros os quais julga ser a manifestação digna de um Ser Supremo, muito poderoso e desconhecido. Então, na sua impotência para controlar a natureza, e não encontrando explicações razoáveis para os acontecimentos, volta-se o nosso homem para aquele Ser Poderoso que imagina comandar o mundo. Submisso e suplicante, implora-lhe perdão pelas faltas cometidas, simula preces e oferece-lhe sacrifícios. Com isso, supõe aplacar a ira dos deuses e ganhar-lhes sua benevolência para dias vindouros, Está assim, lançada a semente da religião que no decorrer do tempo irá ganhando novas formas e sofrerá modificações, de acordo com o próprio homem, suas necessidades e aspirações.Então perguntaremos, diante de que ou de quem ajoelha-se o homem? Diante de Deus? Não. Por incrível que pareça, o homem ajoeIharia-se ainda hoje, diante do altar rústico, erguido pelo temor do homem primitivo castigado pelas forças adversas da natureza, e impotente para contê-las.Não é lógico que o homem que evoluiu conseguindo maravilhas, obtendo os meios necessários para definir e mesmo refrear os furores da natureza, paradoxalmente continue praticando os cultos de desagravo, criados pelos amedrontados ancestrais.Concluímos do que acima foi dito que os religiosos de qualquer espécie são ateus, porquanto, de acordo com a própria etimologia da palavra ateu, continuam sem Deus. Isto é verdadeiro, porquanto, não é possível a ninguém ter algo inexistente, no caso o Ser Poderoso, Deus ou deuses, conforme prefiram.
A medida em que o homem foi evoluindo, promoveu sua organização social, inclusive a religiosa. E o homem permaneceu contrito, ajoelhado diante de Deus e do sacerdote. Aos poucos, vai a religião tornando-se um ótimo e cômodo meio de vida para a minoria privilegiada composta pelos sacerdotes, verdadeiro comércio com o qual o povo tem sido espoliado através dos tempos.Surgiram deuses e religiões idealizadas pelos espertos, afim de satisfazer a todos os gostos e tendências.Até o século IX, os estudiosos do assunto já haviam catalogado nada menos de 60 mil deuses, sob as mais variadas formas, desde a de animal, semi-animal, até atingir o aspecto integral do corpo humano.Criaram deuses como Baco, o deus do vinho, homenageado com tremendas bebedeiras. Vênus, a deusa do amor. Para reger a cada ato da vida, foram criados deuses especiais; inclusive para cada fenômenos da natureza.Apesar do fervor com o qual os deuses têm sido incensados através dos tempos, jamais se conseguiu provar que a fé a eles devotada tenha melhorado a sorte do homem e do mundo.Por isso somos levados a crer que todos aqueles que têm adorado aos deuses têm perdido o seu precioso tempo.O homem com o poder de sua inteligência e imaginação, vai aos poucos adquirindo e sistematizando os seus conhecimentos, tornando-os cultura e ciência. Gradativamente vai levantando o véu do mistério que lhe obscurecera a razão. A explicação dos fatos fundamentada ria ciência, liberta-o dos temores.O conhecimento científico, alijando as trevas da ignorância, leva-nos a compreender que os milhares de deuses dos quais temos tido conhecimento, são produtos de mentes férteis e pretensiosas como a do clero e outros interessados em lucros fáceis.A total ausência de uma intervenção direta de Deus nos destinos do homem e do mundo, é prova de que o clero conduz o homem por caminho errado. Valendo-se da boa fé do povo incauto é que o clero, em todos os tempos tem desenvolvido sua atividade parasitária, chorando tanto quanto possível a economia humana. Assim, pode desfrutar de boa vida, luxo e palácios, praticamente sem trabalhar, com o dinheiro que o homem religioso passa-lhe ás mãos, julgando assim comprar sua entrada no céu.O sacerdote é sempre categórico em suas afirmações diante do crente, mostrando-se, contudo, reticente e cauteloso em face do conhecimento científico do homem de saber aprimorado. A este falará sobre tudo, mas, evitará abordar o que se refere a Deus, religião ou teologia.Tendo ultrapassado a época do medo, a raça humana não se libertou totalmente do sentimento religioso, porquanto, existem os que se valem do nome de Deus e das religiões para viverem ociosamente, desfrutando de boa posição e respeito, sem contudo, dar aos homens qualquer contribuição que lhes aproveite para sua felicidade e bem estar. Apenas a promessa de uma boa vida futura, após a morte. Todavia, até esta ser-lhe-á garantida apenas com a condição de suportar, pacientemente, muitos sofrimentos em sua passagem pela terra. Ora, são promessas vãs e mentirosas. Será que o sacerdote daria para alguém o Reino dos Céus, se dele dispusesse? Tudo nos leva a crer que não.Não acreditamos que as religiões possam desaparecer tão cedo da face da terra, apesar do aprimoramento, sempre em expansão do conhecimento científico. As religiões não morrem, modificam-se. Desde os primórdios da humanidade, o aparecimento sempre de novos deuses e modalidades de culto, justificam tal afirmativa. Em vista de tantas e tais modificações, é que chegamos a era do advento de Cristo e do cristianismo, religião esta abraçada por boa parte da população do mundo atual, em suas variadas ramificações.E qual o fundamento sobre o qual foi criada a religião cristã? Nada tem de positivo, palpável ou verdadeiro. É apenas uma lenda o nascimento de Jesus, como toda a vida e os atos a ele imputados. Aqueles que criaram o cristianismo sequer primaram pela originalidade, porquanto, a lenda que envolve a personalidade cie Jesus Cristo é apenas copia de tantas outras que relatam o nascimento e tudo quanto se referiu aos deuses criados pelos antigos, tais como Ísis, Osíris, Hórus Átis. Apolo, Mitra, etc.
O homem do nosso século tem, forçosamente, de ser prático. Daí, não poderá fundamentar os actos de sua vida em lendas ou mitos. As lendas possuem, evidentemente um grande valor fazem parte do folclore dos povos, influindo na formação de suas culturas. Entretanto, o seu valor cultural não deve ultrapassar o limite lógico e aceitável.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-14
OUTRAS FONTES DO "CRISTIANISMO"- (PAGANISMO IDOLÁTRICO )
Conforme temos dito repetidas vezes, o cristianismo tomou por empréstimo tudo quanto se fez necessário à sua formação Assim, todos os ensinamentos atribuídos a Cristo, foram copiados dos povos com os quais os judeus tiveram convivência. A sua moral, a moral que Cristo teria ensinado, aprendeu-a com os filósofos que o antecederam em muitos Séculos.De sorte que não há inovações em nenhum setor ou aspecto do cristianismo. Antigos povos, milênios antes adoraram seus deuses semelhantemente.Dentre as máximas adotadas pelo cristianismo, comentaremos a seguinte: 'Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito". Este ensinamento não teria partido de Jesus, conforme pretendem os cristãos, não sendo sequer uma máxima cristã, originariamente.Encontrá-la-emos em Confúcio, e ainda no bhramanismo, no budismo e no mazdeismo, fundado por Zoroastro. Era uma orientação filosófica e religiosa, adotada pelos hindus.A originalidade do cristianismo, consistiu apenas em criar as penas eternas, um absurdo desumano e irracional. Enquanto isso, o mazdeismo cria a possibilidade de regeneração do pior bandido, admitindo mesmo a sua plena reintegração no seio da sociedade.O perdão aos inimigos, foi muito antes de Jesus, aconselhado por Pitágoras.Os egípcios religiosos praticavam uma moral muito elevada. No "Livro dos Mortos" encontramos a confissão negativa, de acordo com a qual, a alma do morto comparecia ante o tribunal de Osiris e proferia em alta voz as suas más ações.O sentimento de igualdade e fraternidade para com os homens, foi ensinado por Filon. O cristianismo adotou os seus ensinamentos, atribuindo-os a Jesus. São de Filon, as seguintes palavras: "Os que exaltam as grandezas do mundo como sendo um bem, devem ser reprimidos." "A distinção humana está na inteligência e na justiça, embora partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro." "Porque hás de ser sempre orgulhoso e te achares superior aos outros?" "Quem te trouxe ao mundo? Nu vieste nu morrerás, não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte, para que o apliques na concórdia e na justiça repudiando todos os vícios e todas as qualidades que tornam o homem um animal". "A boa vontade e o amor entre os homens são a fonte de todos os bens que podem existir". Como vemos, não há nada de novo no cristianismo.Platão salientou a felicidade que existe na prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens. Sua moral baseou-se na exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa. O Padre Nosso foi copiado de Platão. Quem conhece bem a obra de Platão, percebe os traços comuns entre a mesma e o cristianismo. Filon inspirou-se em Platão, e a Igreja, na obra de Filon que helenizou o judaísmo.Aristóteles afirmou que a comunidade repousa no amor e na justiça. Admitia a escravatura, mas libertou os seus escravos. Poderiam existir escravos, mas não a seu serviço. A comunidade deveria instruir a todos, independentemente da classe social, com o que ensinou o evangelho aos Evangelhos.A abolição do sacrifício sangrento não foi introduzida pelo cristianismo. Não lhe cabe tal mérito. Gélon, da Sicília, firmando a paz com os cartagineses, estipulou como condição a supressão do sacrifício de vidas animais aos seus deuses.Sêneca aconselhava o domínio das paixões, a insensibilidade à dor e ao prazer. Recomendava igualmente a indulgência para com os escravos, dizendo que todos os homens são iguais. Referia-se ao céu como fazem os cristãos, afirmando que todos são filhos de um mesmo pai. Concebia como pátria, o universo. Os homens deveriam ajudarem-se e amarem-se mutuamente. Enquanto isso, o humanismo cristão limitou-se apenas aos irmãos de fé. O bem, visa somente a salvação da alma, o que é egoísmo, mas nunca humanismo. Sêneca manifestou-se contrário à pena de morte, o cristianismo ao contrario, é responsável por inúmera execuções. Admitia a tolerância mesmo em face da culpa. Ao invés de perseguir e punir, por que não persuadir, ensinar e converter?Epícteto e Marco Aurélio foram bons professores dos cristãos. Os filósofos greco-romanos foram grandes mestres da moral cristã e da consolação, sem que para isto criassem empresas, negócios nem castas. O cristianismo existente antes de Jesus Cristo, já pregava a moral anterior ao martírio do Gôlgota. A moral cristã não veio de Jesus Cristo nem dos EvangeIhos, mas nasceu da tendência natural para o aperfeiçoamento do homem. Não fosse a destruição sistemática de antigas bibliotecas, determinada pelo clero no intuito de preservar os seus escusos interesses, hoje seria possível patentear com documentos à mão, que a moral anterior a cristã, era bem melhor do que esta, tendo-lhe servido de modelo. Assim, vê-se que a moral jamais foi patrimônio de castas ou de indivíduos, sendo uma lenta conquista da humanidade, com ou sem religião e mesmo contra ela. Por isso é que o mundo racionaliza-se continuamente; e avança sempre no sentido do seu aperfeiçoamento. A bondade humana independe da idéia religiosa. A razão ensina-nos o que devemos ao nosso meio social, independentemente da fé e da religião. Para justificar o aparecimento de Jesus, fez-se necessário recorrer a uma moral, que no entanto, já era um patrimônio da humanidade. Jesus nada mais foi do que a materialização de qualidades que já existiam. Por isso, mesmo em morai. Jesus foi ator e não autor. O cristianismo apenas sistematizou e industrializou essa velha moral, estabelecendo-a como um rendoso comércio. A Igreja é responsável pela deturpação dessa moral. Havia a moral pela moral que foi substituída pela moral bíblica em que só se é bom para ganhar o céu.Superpondo-se um grupo empresarialmente forte, extinguiu-se a moral individual.
OUTRAS FONTES DO "CRISTIANISMO"- (PAGANISMO IDOLÁTRICO )
Conforme temos dito repetidas vezes, o cristianismo tomou por empréstimo tudo quanto se fez necessário à sua formação Assim, todos os ensinamentos atribuídos a Cristo, foram copiados dos povos com os quais os judeus tiveram convivência. A sua moral, a moral que Cristo teria ensinado, aprendeu-a com os filósofos que o antecederam em muitos Séculos.De sorte que não há inovações em nenhum setor ou aspecto do cristianismo. Antigos povos, milênios antes adoraram seus deuses semelhantemente.Dentre as máximas adotadas pelo cristianismo, comentaremos a seguinte: 'Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito". Este ensinamento não teria partido de Jesus, conforme pretendem os cristãos, não sendo sequer uma máxima cristã, originariamente.Encontrá-la-emos em Confúcio, e ainda no bhramanismo, no budismo e no mazdeismo, fundado por Zoroastro. Era uma orientação filosófica e religiosa, adotada pelos hindus.A originalidade do cristianismo, consistiu apenas em criar as penas eternas, um absurdo desumano e irracional. Enquanto isso, o mazdeismo cria a possibilidade de regeneração do pior bandido, admitindo mesmo a sua plena reintegração no seio da sociedade.O perdão aos inimigos, foi muito antes de Jesus, aconselhado por Pitágoras.Os egípcios religiosos praticavam uma moral muito elevada. No "Livro dos Mortos" encontramos a confissão negativa, de acordo com a qual, a alma do morto comparecia ante o tribunal de Osiris e proferia em alta voz as suas más ações.O sentimento de igualdade e fraternidade para com os homens, foi ensinado por Filon. O cristianismo adotou os seus ensinamentos, atribuindo-os a Jesus. São de Filon, as seguintes palavras: "Os que exaltam as grandezas do mundo como sendo um bem, devem ser reprimidos." "A distinção humana está na inteligência e na justiça, embora partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro." "Porque hás de ser sempre orgulhoso e te achares superior aos outros?" "Quem te trouxe ao mundo? Nu vieste nu morrerás, não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte, para que o apliques na concórdia e na justiça repudiando todos os vícios e todas as qualidades que tornam o homem um animal". "A boa vontade e o amor entre os homens são a fonte de todos os bens que podem existir". Como vemos, não há nada de novo no cristianismo.Platão salientou a felicidade que existe na prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens. Sua moral baseou-se na exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa. O Padre Nosso foi copiado de Platão. Quem conhece bem a obra de Platão, percebe os traços comuns entre a mesma e o cristianismo. Filon inspirou-se em Platão, e a Igreja, na obra de Filon que helenizou o judaísmo.Aristóteles afirmou que a comunidade repousa no amor e na justiça. Admitia a escravatura, mas libertou os seus escravos. Poderiam existir escravos, mas não a seu serviço. A comunidade deveria instruir a todos, independentemente da classe social, com o que ensinou o evangelho aos Evangelhos.A abolição do sacrifício sangrento não foi introduzida pelo cristianismo. Não lhe cabe tal mérito. Gélon, da Sicília, firmando a paz com os cartagineses, estipulou como condição a supressão do sacrifício de vidas animais aos seus deuses.Sêneca aconselhava o domínio das paixões, a insensibilidade à dor e ao prazer. Recomendava igualmente a indulgência para com os escravos, dizendo que todos os homens são iguais. Referia-se ao céu como fazem os cristãos, afirmando que todos são filhos de um mesmo pai. Concebia como pátria, o universo. Os homens deveriam ajudarem-se e amarem-se mutuamente. Enquanto isso, o humanismo cristão limitou-se apenas aos irmãos de fé. O bem, visa somente a salvação da alma, o que é egoísmo, mas nunca humanismo. Sêneca manifestou-se contrário à pena de morte, o cristianismo ao contrario, é responsável por inúmera execuções. Admitia a tolerância mesmo em face da culpa. Ao invés de perseguir e punir, por que não persuadir, ensinar e converter?Epícteto e Marco Aurélio foram bons professores dos cristãos. Os filósofos greco-romanos foram grandes mestres da moral cristã e da consolação, sem que para isto criassem empresas, negócios nem castas. O cristianismo existente antes de Jesus Cristo, já pregava a moral anterior ao martírio do Gôlgota. A moral cristã não veio de Jesus Cristo nem dos EvangeIhos, mas nasceu da tendência natural para o aperfeiçoamento do homem. Não fosse a destruição sistemática de antigas bibliotecas, determinada pelo clero no intuito de preservar os seus escusos interesses, hoje seria possível patentear com documentos à mão, que a moral anterior a cristã, era bem melhor do que esta, tendo-lhe servido de modelo. Assim, vê-se que a moral jamais foi patrimônio de castas ou de indivíduos, sendo uma lenta conquista da humanidade, com ou sem religião e mesmo contra ela. Por isso é que o mundo racionaliza-se continuamente; e avança sempre no sentido do seu aperfeiçoamento. A bondade humana independe da idéia religiosa. A razão ensina-nos o que devemos ao nosso meio social, independentemente da fé e da religião. Para justificar o aparecimento de Jesus, fez-se necessário recorrer a uma moral, que no entanto, já era um patrimônio da humanidade. Jesus nada mais foi do que a materialização de qualidades que já existiam. Por isso, mesmo em morai. Jesus foi ator e não autor. O cristianismo apenas sistematizou e industrializou essa velha moral, estabelecendo-a como um rendoso comércio. A Igreja é responsável pela deturpação dessa moral. Havia a moral pela moral que foi substituída pela moral bíblica em que só se é bom para ganhar o céu.Superpondo-se um grupo empresarialmente forte, extinguiu-se a moral individual.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-13
OS DEUSES REDENTORES
Percebendo a importância da luz do sol sobre a terra, o homem imaginou que essa luz seria uma emanação protetora de Deus. Da idéia de que existia um único sol, surgiu o monoteísmo, isto é, a crença em um só Deus.Das palavras Devv e Divv, que em sânscrito significam sol e luminoso, originou-se a palavra deus. Daí, em grego, a palavra Zeus; em latim; deo; para os irlandeses, dias; em italiano dio, etc.A parte do tempo em que a terra recebe a luz do sol recebeu o nome dia em oposição ao período de trevas, a noite. O dia teria sido um presente divino, graças à luz solar. Conseguindo produzir o fogo, aumentou a crença humana no deus sol. Graças ao fogo, o homem pode libertar-se de um dos seus maiores inimigos que era o frio, assim como passou a cozinhar os seus alimentos. Devendo, cada vez mais a vida ao calor, a gratidão do homem para com o sol cresceu ainda mais. Foi assim que nasceu o mito solar, do qual Jesus Cristo é o último rebento.Por uma série de ilações, chegaram igualmente à concepção do significado místico da cruz. Dos raios solares foi criada uma cruz, espargindo raios por todos os lados. Da mesma forma foi a Idéia do Espírito Santo, um espírito benfazejo, que irradia a bondade divina. Depois a seqüência mística do sol, o fogo e o vento, dando origem a Salvitri, Agni e Vayu, do mito védico.O rito védico celebra o nascimento de Salvitri, o deus-sol em 25 de dezembro, no solstício, quando aparecem as refulgentes estrelas. As estrelas trazem a boa nova, a perspectiva de boas colheitas. Daí, os sacrifícios e os ritos propiciatórios, oferecidos ao deus-sol.Assim, os cristãos encontraram o seu Jesus Cristo.A vida dos deuses redentores é a vida do sol. Por isso, todos eles tiveram suas datas de nascimento fixadas em 25 de dezembro: Mitra, Horus e Jesus Cristo. Também é simbólica a ressurreição na primavera, tempo da germinação e das folhas novas. Baseando-se nisto, Aristóteles e Platão admitiram uma certa racionalidade dos que adoravam o sol.Heródoto e Estrabão diziam que Mitra era o deus-sol, tendo por emblema um sol radiante. Plutarco conta que o culto de Mitra veio para a Sicília, trazido pelos piratas do mar. Em escavações feitas no solo italiano, foram encontradas placas de barro solidificados ao sol, trazendo esta inscrição: "Deo Soli Invicto Mitrae", lembrando o deus dos persas.Niceto escreveu que certos povos adoraram a Mitra como o deus do fogo, outros como sendo o deus-sol.Júlio Fírmino Materno disse que Mitra era a personificação do deus fogo, enquanto Aquelau, considerava-o o deus-sol.São Paulino descreveu os mistérios de Mitra como sendo os de um deus solar e redentor. Karneki, rei hindo-escita, no começo de nossa era, mandou cunhar moedas em que se vê a efígie de Mitra dentro de um sol radiante. Mitra ainda era representado com um disco solar na cabeça, segurando um globo com a mão esquerda. Do mesmo modo, os cristãos representam Jesus Cristo. Era o Senhor. Ao surgir o cristianismo, os cristãos primitivos ainda chamavam o sol de "Dominus", com o que, lentamente foi absorvendo o ritual mitráico.No Egito, o sol era o "Pai Celestial". Um obelisco trazido para o Circo Máximo de Roma, trazia esta inscrição: "O grande Deus, o justo Deus, o todo esplendente", tendo um sol espargindo seus raios para todos os lados.Da mesma forma, todos os deuses dos índios americanos, pertenciam ao rito solar, assim como os deuses dos hindus, dos chineses e japoneses. Os caldeus adorando o sol como seu deus, dedicaram-lhe a cidade de Sípara, onde ardia o fogo sagrado, eternamente, em sua honra. Em Edessa e em Palmira foram encontrados templos dedicados ao deus-sol. Orfeu considerava o sol como sendo o deus maior. Agamenon disse que o sol era o deus que tudo via e de que tudo provinha.Os judeus e os líderes do cristianismo, para a formação deste, só tiveram de adaptar as crenças e rituais antigos a um novo personagem: Jesus Cristo. Toda a roupagem necessária para vestir o novo deus preexistia. Apenas fazia-se necessário amoldá-la um pouco.
OS DEUSES REDENTORES
Percebendo a importância da luz do sol sobre a terra, o homem imaginou que essa luz seria uma emanação protetora de Deus. Da idéia de que existia um único sol, surgiu o monoteísmo, isto é, a crença em um só Deus.Das palavras Devv e Divv, que em sânscrito significam sol e luminoso, originou-se a palavra deus. Daí, em grego, a palavra Zeus; em latim; deo; para os irlandeses, dias; em italiano dio, etc.A parte do tempo em que a terra recebe a luz do sol recebeu o nome dia em oposição ao período de trevas, a noite. O dia teria sido um presente divino, graças à luz solar. Conseguindo produzir o fogo, aumentou a crença humana no deus sol. Graças ao fogo, o homem pode libertar-se de um dos seus maiores inimigos que era o frio, assim como passou a cozinhar os seus alimentos. Devendo, cada vez mais a vida ao calor, a gratidão do homem para com o sol cresceu ainda mais. Foi assim que nasceu o mito solar, do qual Jesus Cristo é o último rebento.Por uma série de ilações, chegaram igualmente à concepção do significado místico da cruz. Dos raios solares foi criada uma cruz, espargindo raios por todos os lados. Da mesma forma foi a Idéia do Espírito Santo, um espírito benfazejo, que irradia a bondade divina. Depois a seqüência mística do sol, o fogo e o vento, dando origem a Salvitri, Agni e Vayu, do mito védico.O rito védico celebra o nascimento de Salvitri, o deus-sol em 25 de dezembro, no solstício, quando aparecem as refulgentes estrelas. As estrelas trazem a boa nova, a perspectiva de boas colheitas. Daí, os sacrifícios e os ritos propiciatórios, oferecidos ao deus-sol.Assim, os cristãos encontraram o seu Jesus Cristo.A vida dos deuses redentores é a vida do sol. Por isso, todos eles tiveram suas datas de nascimento fixadas em 25 de dezembro: Mitra, Horus e Jesus Cristo. Também é simbólica a ressurreição na primavera, tempo da germinação e das folhas novas. Baseando-se nisto, Aristóteles e Platão admitiram uma certa racionalidade dos que adoravam o sol.Heródoto e Estrabão diziam que Mitra era o deus-sol, tendo por emblema um sol radiante. Plutarco conta que o culto de Mitra veio para a Sicília, trazido pelos piratas do mar. Em escavações feitas no solo italiano, foram encontradas placas de barro solidificados ao sol, trazendo esta inscrição: "Deo Soli Invicto Mitrae", lembrando o deus dos persas.Niceto escreveu que certos povos adoraram a Mitra como o deus do fogo, outros como sendo o deus-sol.Júlio Fírmino Materno disse que Mitra era a personificação do deus fogo, enquanto Aquelau, considerava-o o deus-sol.São Paulino descreveu os mistérios de Mitra como sendo os de um deus solar e redentor. Karneki, rei hindo-escita, no começo de nossa era, mandou cunhar moedas em que se vê a efígie de Mitra dentro de um sol radiante. Mitra ainda era representado com um disco solar na cabeça, segurando um globo com a mão esquerda. Do mesmo modo, os cristãos representam Jesus Cristo. Era o Senhor. Ao surgir o cristianismo, os cristãos primitivos ainda chamavam o sol de "Dominus", com o que, lentamente foi absorvendo o ritual mitráico.No Egito, o sol era o "Pai Celestial". Um obelisco trazido para o Circo Máximo de Roma, trazia esta inscrição: "O grande Deus, o justo Deus, o todo esplendente", tendo um sol espargindo seus raios para todos os lados.Da mesma forma, todos os deuses dos índios americanos, pertenciam ao rito solar, assim como os deuses dos hindus, dos chineses e japoneses. Os caldeus adorando o sol como seu deus, dedicaram-lhe a cidade de Sípara, onde ardia o fogo sagrado, eternamente, em sua honra. Em Edessa e em Palmira foram encontrados templos dedicados ao deus-sol. Orfeu considerava o sol como sendo o deus maior. Agamenon disse que o sol era o deus que tudo via e de que tudo provinha.Os judeus e os líderes do cristianismo, para a formação deste, só tiveram de adaptar as crenças e rituais antigos a um novo personagem: Jesus Cristo. Toda a roupagem necessária para vestir o novo deus preexistia. Apenas fazia-se necessário amoldá-la um pouco.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-12
O "DOLOROSO" SILÊNCIO HISTORICO
A existência de Jesus Cristo é um facto jamais registrado pela História. Os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.Ganeval apontou a semelhança entre o culto de Jesus Cristo e o de Serapis. Ambos são uma reencarnação do deus "Phalus", que por sua vez, era uma das formas de representação do deus Sol.Irineu chegou a afirmar que o deus dos cristaos não era homem nem mulher.Papias cita trechos dos Evangelhos, mostrando que se referiam ao Cristo egípcio. Referindo-se, ao "logos", que seria Jesus Cristo, disse ter sido ele apenas uma emanação de Deus, produzida à semelhança do Sol. É bom lembrar que essas opiniões divergentes entre si, são de três teólogos do cristianismo. Essas opiniões foram emitidas, quando estava acesa a luta de desmentidos recíprocos da Igreja, contra os seus numerosos opositores, ou seja, os que desmentiam a existência física de Jesus. Então, criaram uma filosofia abstrata, baseando-se nos escritos de Filon.Ganeval, baseando-se em Fócio, disse que Eudosino, Agápio, Carino, Eulógio e outros teólogos do cristianismo primitivo, não tiveram um conceito real nem físico de Jesus Cristo. Disse mais que Epifânio falandô sobre as seitas heréticas dos marcionítas, valentinianos, saturninos, simonianos e outros, falava que o redentor dos cristãos era Horus, o filho de Ísis, um dos três deuses da trindade egípcia, que mais tarde viria a ser Serapis.Ganeval afirmou ainda que os docetistas negavam a realidade de Jesus, e para refutar a negação, o IV Evangelho põe em relevo a lança que fez sair água e sangue do corpo de Jesus, com o intuito de provar sua existência física, Segundo Jerônimo, esses docetistas teriam sido contemporâneos dos apóstolos. Lembra ainda, que o imperador Adriano viajando em 131 para Alexandria, declara que "o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam os bispos de cristãos".Adriano, decerto estava com a verdade. Documentos daquela época, informam que existiam os atuais Evangelhos, assim como Tácito informa que os hebreus e os egípcios, formavam uma só superstição.Os escritos de Filon, não se referem a Jesus Cristo, conforme pretenderam fazer crer os falsificadores, mas, a Serapis. Quando havia referências aos cristãos terapeutas, afirmavam que se falava dos cristãos de Jesus.Por sua vez, Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando em Cristo, o qual seria Crestus. No entender de Fócio, tudo isso não passava de fabulação mítica, não tendo existido Jesus nem Cristo, de que a Igreja criou o seu Jesus Cristo.Duquis e Volney, fazendo o estudo da mitologia comparada, mostram de onde retiraram Jesus Cristo: do próprio mito.Filon escrevendo a respeito dos cristãos terapeutas, disse que o seu teor de vida era semelhante ao dos cristãos e essênios. Abandonavam bens e família, para seguir apaixonadamente aos sacerdotes.Epifânio escreveu que os cristãos terapeutas viviam junto do lago Mareótides, tendo os seus Evangelhos e os seus apóstolos. É sobre esses cristãos que Filon escreveu. Se os cristãos seguidores de Jesus Cristo já existissem, Filon não podcria deixar de falar deles. Quando do pretenso nascimento de Cristo, Filon contava apenas 25 anos de idade. Os Evangelhos, tendo surgido muito tempo após a morte de Filon e de Jesus, não poderiam ser os do cristianismo por ele referido.Clemente de Alexandria e Orígenes, não criam na encarnação nem na reencarnação, motivo porque não creram na encarnação de Jesus Cristo, embora fossem padres da Igreja. Orígenes morreu em 254.Fócio escreveu sobre "Disputas", de Clemente, e afirmou que ele negara a doutrina do "Logos", dizendo que o "Verbo" jamais se encarnou, afirmação igualmente feita por Ganeval. Analisando os quatro volumes de "Principia", de Orígenes, percebe-se que o "Logos" ou o "Verbo", era o mesmo sopro de Jeová, referido por Moisés. Fócio tendo-se escandalizado com isso, disse que Orígenes era um blasfemo.Apenas analisando como se referia ao Verbo, a Crestus e ao Salvador, é que se pode excluir a possibilidade da existência física de Jesus. Trata-lo-iam de modo bem diferente, se tivesse realmente existido.
O "DOLOROSO" SILÊNCIO HISTORICO
A existência de Jesus Cristo é um facto jamais registrado pela História. Os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.Ganeval apontou a semelhança entre o culto de Jesus Cristo e o de Serapis. Ambos são uma reencarnação do deus "Phalus", que por sua vez, era uma das formas de representação do deus Sol.Irineu chegou a afirmar que o deus dos cristaos não era homem nem mulher.Papias cita trechos dos Evangelhos, mostrando que se referiam ao Cristo egípcio. Referindo-se, ao "logos", que seria Jesus Cristo, disse ter sido ele apenas uma emanação de Deus, produzida à semelhança do Sol. É bom lembrar que essas opiniões divergentes entre si, são de três teólogos do cristianismo. Essas opiniões foram emitidas, quando estava acesa a luta de desmentidos recíprocos da Igreja, contra os seus numerosos opositores, ou seja, os que desmentiam a existência física de Jesus. Então, criaram uma filosofia abstrata, baseando-se nos escritos de Filon.Ganeval, baseando-se em Fócio, disse que Eudosino, Agápio, Carino, Eulógio e outros teólogos do cristianismo primitivo, não tiveram um conceito real nem físico de Jesus Cristo. Disse mais que Epifânio falandô sobre as seitas heréticas dos marcionítas, valentinianos, saturninos, simonianos e outros, falava que o redentor dos cristãos era Horus, o filho de Ísis, um dos três deuses da trindade egípcia, que mais tarde viria a ser Serapis.Ganeval afirmou ainda que os docetistas negavam a realidade de Jesus, e para refutar a negação, o IV Evangelho põe em relevo a lança que fez sair água e sangue do corpo de Jesus, com o intuito de provar sua existência física, Segundo Jerônimo, esses docetistas teriam sido contemporâneos dos apóstolos. Lembra ainda, que o imperador Adriano viajando em 131 para Alexandria, declara que "o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam os bispos de cristãos".Adriano, decerto estava com a verdade. Documentos daquela época, informam que existiam os atuais Evangelhos, assim como Tácito informa que os hebreus e os egípcios, formavam uma só superstição.Os escritos de Filon, não se referem a Jesus Cristo, conforme pretenderam fazer crer os falsificadores, mas, a Serapis. Quando havia referências aos cristãos terapeutas, afirmavam que se falava dos cristãos de Jesus.Por sua vez, Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando em Cristo, o qual seria Crestus. No entender de Fócio, tudo isso não passava de fabulação mítica, não tendo existido Jesus nem Cristo, de que a Igreja criou o seu Jesus Cristo.Duquis e Volney, fazendo o estudo da mitologia comparada, mostram de onde retiraram Jesus Cristo: do próprio mito.Filon escrevendo a respeito dos cristãos terapeutas, disse que o seu teor de vida era semelhante ao dos cristãos e essênios. Abandonavam bens e família, para seguir apaixonadamente aos sacerdotes.Epifânio escreveu que os cristãos terapeutas viviam junto do lago Mareótides, tendo os seus Evangelhos e os seus apóstolos. É sobre esses cristãos que Filon escreveu. Se os cristãos seguidores de Jesus Cristo já existissem, Filon não podcria deixar de falar deles. Quando do pretenso nascimento de Cristo, Filon contava apenas 25 anos de idade. Os Evangelhos, tendo surgido muito tempo após a morte de Filon e de Jesus, não poderiam ser os do cristianismo por ele referido.Clemente de Alexandria e Orígenes, não criam na encarnação nem na reencarnação, motivo porque não creram na encarnação de Jesus Cristo, embora fossem padres da Igreja. Orígenes morreu em 254.Fócio escreveu sobre "Disputas", de Clemente, e afirmou que ele negara a doutrina do "Logos", dizendo que o "Verbo" jamais se encarnou, afirmação igualmente feita por Ganeval. Analisando os quatro volumes de "Principia", de Orígenes, percebe-se que o "Logos" ou o "Verbo", era o mesmo sopro de Jeová, referido por Moisés. Fócio tendo-se escandalizado com isso, disse que Orígenes era um blasfemo.Apenas analisando como se referia ao Verbo, a Crestus e ao Salvador, é que se pode excluir a possibilidade da existência física de Jesus. Trata-lo-iam de modo bem diferente, se tivesse realmente existido.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-11
O CRISTIANISMO SEM JESUS CRISTO
Está patente a existência do cristianismo sem "Cristo". A existência do clero, por outro lado, foi uma exigência bhramânica. Pregando por meio de parábolas, os sacerdotes faziam-se necessários para esclarecer o sentido das mesmas. Justifica-se assim, o pagamento com as esmolas dos crentes. Ensinavam a religião e apoderavam-se do dinheiro. Suas terras e os templos já eram isentos dos impostos. O sumo-sacerdote não se casava e era venerado como um deu.
No budismo, tanto os bonzos como os mosteiros são mantidos pela comunidade e os monges, igualmente não se casam. O Dalai-Lama é o Vigário de Deus, o sucessor de Fó, sendo Infalível como o Papa se diz ser. Nos mosteiros todos se chamam de irmãos.
O clero persa era dividido em ordens hierárquicas, e tinha o direito a um décimo da renda da comunidade. Os magos persas, como os profetas judeus, eram puros e não trabalhavam.
No Egipto, a classe mais alta era a dos sacerdotes. Elegiam o rei e limitavam a sua ação. O povo arrendava as terras do templo. Só o clero ensinava a religião e presidia aos sacrifícios. O regime era teocrata e todos tinham que submeter-se às regras eclesiásticas. O sacerdote era o advinho, fazia os oráculos, as profecias, os sortilégios e os exorcismo. Afirmava ter força sobre a natureza, para o bem da humanidade.
Os bhrâmanes procuravam afugentar os malefícios e as maldições. Para isto, cultivam certas plantas como o lótus e o cânhamo, dos quais faziam licores como o "amrita", que possuía virtudes milagrosas. Tinham as mesmas modalidades de expiação ainda hoje adotadas pelo cristianismo.
As mortificações hindus são as mesmas praticadas pelos cristãos medievais. Certos crentes carregaram durante toda a vida, enormes colares de ferro, outros, pesadas correntes de ferro. Alguns se marcavam com o ferro em brasa, avivando a ferida todos os dias. Muitos vão rolando deitados até Benares, pagar ali suas promessas. Também usam sandálias cravadas de finos pregos, os quais entram pelas solas dos pés.
No Egito, os sacerdotes de Ísis, açoitavam-se em sua honra, expiando com isso, suas próprias culpas e as do povo.
Entre os gregos, havia a água lustral para as expiações e para as propiciações. Os sacerdotes de Dodona feriam-se e os de Diana praticavam tais coisas em seus corpos, que as vezes punham em perigo a própria vida.
Os romanos procuravam livrar-se das calamidades públicas, oferecendo aos seus deuses sacrifícios humanos. Os Indostânicos tornavam-se celibatários, pediam esmolas, jejuavam e isolavam-se do convívio com outras Pessoas.
No budismo, as crianças eram ensinadas a fazer votos de castidade. O governo concedia honras especiais ao que chegavam aos 40 anos, castos. No Egito, existiam mosteiros apropriados para os que faziam votos de castidade. Também os sacerdotes de Baco, na Grécia, faziam tais votos. Os sacerdotes de Cibele eram castos e castrados. Em Roma, as vestais viviam em mosteiros, indo para até aos seis anos de idade, e juravam não deixar extinguir-se o fogo sagrado e manterem-se virgens. A que faltasse ao juramento, seria enterrada viva e o amante, condenado a morte.
Os budistas consagravam o pão e o vinho, representando o corpo e o sangue de Agni, quando os bonzos aspergiam os crentes. Enquanto aspergem água lustral, cantam hinos ao sol e ao Fogo, o "Kirie Eleison" que os católicos copiaram e cantam ou recitam durante a missa. Inicialmente o sacrifício constava da imolação de uma pessoa, a qual posteriormente foi substituída pela hóstia.
Tal como o padre católico, o sacerdote budista também lava as mãos, antes das libações. A cerimônia budista é em tudo semelhante a missa da Igreja Católica.
Os persas tinham em seus ritos religiosos, a eucaristia, ou seja, a mesma oferenda do pão e do vinho que também constam do ritual da missa, bem como o Pater Noster, o Credo e o Confiteor.
Na Grécia, rezava-se pela manhã e a noite. Os etruscos juntavam as mãos quando oravam. Também a confissão lá era praticada pelos persas. O ritual do catolicismo tem muito do ritual mitraíco assim como a vestimenta dos sacerdotes católicos foi copiada do figurino dos sacerdotes de Mitra.
Muitas das religiões pré-cristãs, já festejavam a Páscoa e a Natividade. Os persas, inclusive, dedicaram um dia aos mortos. E no dia em que o filho começava a receber Instrução religiosa, havia festa na casa dos pais.
Entre os gregos, cada dia da semana era dedicado a um deus.
Os Hindus viviam peregrinando de um templo para outro. Criam na existência de dias bons e dias maus, como também em sortilégios e malefícios. Cada pessoa era dedicada a um anjo que a protegia desde o nascimento. Benziam as vacas, os instrumentos agrícolas e animais domésticos.
A história do passado religioso do homem, está repleta de virgens puras e belas, que são as mães dos deuses. Maria, mãe de Jesus Cristo, é apenas mais uma, dentre tantas outras.
Igualmente, as procissões constituem-se em práticas multimilenares. É antiquíssima tal modalidade de culto. Juno e Diana passearam em andores durante muitos séculos. As cidades sempre se enfeitaram a passagem dos santos e dos deuses.
Por aí, vemos que nem Jesus nem o cristianismo tem nada de original. A veneração das Imagens já era multo anterior ao cristianismo. Por outro lado, o judaísmo que as baniu, não foi entretanto, o primeiro a tomar tal atitude. Plutarco disse que os tebanos não as usavam, assim como Numa Pompílio proibiu aos romanos de usarem-nas, durante o seu governo. O batismo era uma cerimônia praticada pelos antigos, muito antes de se cogitar sequer, do nome de cristão. Os hindus lavam o recém-nascido em água lustral, dando-lhe um nome de um gênio protetor. Aos oito anos, a criança aprende a recitar os hinos ao Deus-Sol. A extrema-unção também de há muito, antes do cristianismo, era praticada pelos hindus.
Copiando detalhes dos ritos e cultos de uma grande variedade de seitas, o cristianismo constituiu o seu próprio ritual, tudo girando em torno do Deus-Sol, no qual por fim, vestiram a roupa de Jesus Cristo.
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O CRISTIANISMO SEM JESUS CRISTO
Está patente a existência do cristianismo sem "Cristo". A existência do clero, por outro lado, foi uma exigência bhramânica. Pregando por meio de parábolas, os sacerdotes faziam-se necessários para esclarecer o sentido das mesmas. Justifica-se assim, o pagamento com as esmolas dos crentes. Ensinavam a religião e apoderavam-se do dinheiro. Suas terras e os templos já eram isentos dos impostos. O sumo-sacerdote não se casava e era venerado como um deu.
No budismo, tanto os bonzos como os mosteiros são mantidos pela comunidade e os monges, igualmente não se casam. O Dalai-Lama é o Vigário de Deus, o sucessor de Fó, sendo Infalível como o Papa se diz ser. Nos mosteiros todos se chamam de irmãos.
O clero persa era dividido em ordens hierárquicas, e tinha o direito a um décimo da renda da comunidade. Os magos persas, como os profetas judeus, eram puros e não trabalhavam.
No Egipto, a classe mais alta era a dos sacerdotes. Elegiam o rei e limitavam a sua ação. O povo arrendava as terras do templo. Só o clero ensinava a religião e presidia aos sacrifícios. O regime era teocrata e todos tinham que submeter-se às regras eclesiásticas. O sacerdote era o advinho, fazia os oráculos, as profecias, os sortilégios e os exorcismo. Afirmava ter força sobre a natureza, para o bem da humanidade.
Os bhrâmanes procuravam afugentar os malefícios e as maldições. Para isto, cultivam certas plantas como o lótus e o cânhamo, dos quais faziam licores como o "amrita", que possuía virtudes milagrosas. Tinham as mesmas modalidades de expiação ainda hoje adotadas pelo cristianismo.
As mortificações hindus são as mesmas praticadas pelos cristãos medievais. Certos crentes carregaram durante toda a vida, enormes colares de ferro, outros, pesadas correntes de ferro. Alguns se marcavam com o ferro em brasa, avivando a ferida todos os dias. Muitos vão rolando deitados até Benares, pagar ali suas promessas. Também usam sandálias cravadas de finos pregos, os quais entram pelas solas dos pés.
No Egito, os sacerdotes de Ísis, açoitavam-se em sua honra, expiando com isso, suas próprias culpas e as do povo.
Entre os gregos, havia a água lustral para as expiações e para as propiciações. Os sacerdotes de Dodona feriam-se e os de Diana praticavam tais coisas em seus corpos, que as vezes punham em perigo a própria vida.
Os romanos procuravam livrar-se das calamidades públicas, oferecendo aos seus deuses sacrifícios humanos. Os Indostânicos tornavam-se celibatários, pediam esmolas, jejuavam e isolavam-se do convívio com outras Pessoas.
No budismo, as crianças eram ensinadas a fazer votos de castidade. O governo concedia honras especiais ao que chegavam aos 40 anos, castos. No Egito, existiam mosteiros apropriados para os que faziam votos de castidade. Também os sacerdotes de Baco, na Grécia, faziam tais votos. Os sacerdotes de Cibele eram castos e castrados. Em Roma, as vestais viviam em mosteiros, indo para até aos seis anos de idade, e juravam não deixar extinguir-se o fogo sagrado e manterem-se virgens. A que faltasse ao juramento, seria enterrada viva e o amante, condenado a morte.
Os budistas consagravam o pão e o vinho, representando o corpo e o sangue de Agni, quando os bonzos aspergiam os crentes. Enquanto aspergem água lustral, cantam hinos ao sol e ao Fogo, o "Kirie Eleison" que os católicos copiaram e cantam ou recitam durante a missa. Inicialmente o sacrifício constava da imolação de uma pessoa, a qual posteriormente foi substituída pela hóstia.
Tal como o padre católico, o sacerdote budista também lava as mãos, antes das libações. A cerimônia budista é em tudo semelhante a missa da Igreja Católica.
Os persas tinham em seus ritos religiosos, a eucaristia, ou seja, a mesma oferenda do pão e do vinho que também constam do ritual da missa, bem como o Pater Noster, o Credo e o Confiteor.
Na Grécia, rezava-se pela manhã e a noite. Os etruscos juntavam as mãos quando oravam. Também a confissão lá era praticada pelos persas. O ritual do catolicismo tem muito do ritual mitraíco assim como a vestimenta dos sacerdotes católicos foi copiada do figurino dos sacerdotes de Mitra.
Muitas das religiões pré-cristãs, já festejavam a Páscoa e a Natividade. Os persas, inclusive, dedicaram um dia aos mortos. E no dia em que o filho começava a receber Instrução religiosa, havia festa na casa dos pais.
Entre os gregos, cada dia da semana era dedicado a um deus.
Os Hindus viviam peregrinando de um templo para outro. Criam na existência de dias bons e dias maus, como também em sortilégios e malefícios. Cada pessoa era dedicada a um anjo que a protegia desde o nascimento. Benziam as vacas, os instrumentos agrícolas e animais domésticos.
A história do passado religioso do homem, está repleta de virgens puras e belas, que são as mães dos deuses. Maria, mãe de Jesus Cristo, é apenas mais uma, dentre tantas outras.
Igualmente, as procissões constituem-se em práticas multimilenares. É antiquíssima tal modalidade de culto. Juno e Diana passearam em andores durante muitos séculos. As cidades sempre se enfeitaram a passagem dos santos e dos deuses.
Por aí, vemos que nem Jesus nem o cristianismo tem nada de original. A veneração das Imagens já era multo anterior ao cristianismo. Por outro lado, o judaísmo que as baniu, não foi entretanto, o primeiro a tomar tal atitude. Plutarco disse que os tebanos não as usavam, assim como Numa Pompílio proibiu aos romanos de usarem-nas, durante o seu governo. O batismo era uma cerimônia praticada pelos antigos, muito antes de se cogitar sequer, do nome de cristão. Os hindus lavam o recém-nascido em água lustral, dando-lhe um nome de um gênio protetor. Aos oito anos, a criança aprende a recitar os hinos ao Deus-Sol. A extrema-unção também de há muito, antes do cristianismo, era praticada pelos hindus.
Copiando detalhes dos ritos e cultos de uma grande variedade de seitas, o cristianismo constituiu o seu próprio ritual, tudo girando em torno do Deus-Sol, no qual por fim, vestiram a roupa de Jesus Cristo.
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"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-10
"JESUS CRISTO" NOS "EVANGELHOS"
Assim como a história não tomou conhecimento da existência de Jesus, os Evangelhos igualmente desconhecem-no como homem, introduzindo-o apenas como um deus.Maurice Vernés mostrou com rara mestria que o Velho Testamento não passa de um livro profético de origem apenas sacerdotal, fazendo ver que tudo que ai está contido não é histórico, sendo apenas simbólico e teológico. O mesmo acontece com o Novo Testamento e os Evangelhos. Tudo na Bíblia é duvidoso, incerto e sobrenatural.Tratando dos Evangelhos, mostra que sua origem foi mantida anônima, talvez de propósito, não se podendo saber realmente quem os escreveu. Por isso, eles começam com a palavra "segundo" Evangelho segundo Mateus; segundo Marcos. Daí se deduz que não foram eles os autores desses Evangelhos, foram no máximo, os divulgadores.Igualmente deixaram em dúvida a época em que foram escritos. A referência mais antiga aos Evangelhos é a de Papias, bispo de Yerápoles, o qual foi martirizado por Marco Aurélio entre 161 e 180. Seu livro faz parte da biblioteca do Vaticano. Irineu e Eusébio foram os primeiros a atribuírem a Marcos e a Mateus a autoria dos Evangelhos, mas, ambos permanecem desconhecidos da história, como o próprio Jesus Cristo. Destarte, pouco ou nenhum valor têm os Evangelhos como testemunha dos acontecimentos. Se só foram compostos no século III ou IV, ninguém pode garantir se os originais teriam realmente existido.Os primitivos cristãos quase não escreveram, e os raros escritos desapareceram. Por outro lado, no Concílio de Nicéia foram destruídos todos os Evangelhos. Esse Concílio foi convocado por Constantino, que era pagão. Daí, devem ter sido compostos outros Evangelhos para serem aprovados por ele ou pelo Concílio. Com isto, perderam sua autenticidade, deixando de serem impostos pela fé para serem-no pela espada.Celso no século II, combateu o cristianismo argumentando somente com as incoerências dos Evangelhos.Irineu diz que foram escolhidos os quatro Evangelhos, não porque fossem os melhores ou verdadeiros, mas, apenas porque esses provieram de fontes defendidas por forças políticas muito poderosas da época. Os bispos que os apoiaram tinham muito poder político. Informam ainda que antes do Concílio de Nicéia, os bispos serviam-se indiferentemente de todos os Evangelhos então existentes, os quais alcançaram o número de 315. Até então eles se eqüivaliam para os arranjos da Igreja. Mesmo assim, os quatro Evangelhos adotados, conservaram muitas das lendas contidas nos demais que foram recusados. De qualquer forma, era e continuam sendo todos anônimos, inseguros e inautênticos. Os adotados, foram sorteados e não escolhidos de acordo com fatores valorativos. Mesmo estes adotados desde o Concílio de Nicéia, sofreram a ação dos falsificadores que neles introduziram o que mais convinha à época, ou apenas a sua opinião pessoal.Esta é a história dos Evangelhos que através dos tempos, vêm sofrendo a ação das conveniências políticas e econômicas.Embora a Igreja houvesse se tornado a senhora da Europa, nem por isso preocupou-se em tornar os Evangelhos menos incoerentes. Sentiu-se tão firme que julgou que sua firmeza seria eterna.Os argumentos mais poderosos contra a autenticidade dos Evangelhos, residem em suas contradições, incoerências, discordâncias e erros quanto à datas e lugares, e na imoralidade de pretender dar cunho de verdade a velhos e pueris arranjados dos profetas judeus. Essa puerilidade avoluma-se a medida em que a crítica verifica o esforço evangélico, em tornar realidade os sonhos infantis de uma população ignorante. Para justificar sua ignorância, se dizem inspirados pelo Espírito Santo, o qual também é uma ficção religiosa, resultante da velha lenda judia segundo a qual o mundo era dominado por dois espíritos opositores entre si: o espírito do bem e o do mal. Adquiriram essa crença no convívio com os persas, os egípcios e os indus.Os egípcios tiveram também Os seus sacerdotes, os quais escreveram os livros religiosos como o "Livro dos Mortos", sob a inspiração do deus Anubis. Hamurabi impôs suas leis como tendo sido oriundas do deus Schamash. Moisés descendo do Monte Sinai, trouxe as tábuas da lei como tendo sido ditadas a ele por Jeová. Maomé igualmente, foi ouvir do anjo Gabriel, em um morro perto de Meca, boa parte do Alcorão. Allah teria mandado suas ordens por Gabriel.O conhecimento mostra que as religiões para se firmarem, têm-se valido muito mais da força física do que da fé. Quanto à verdade, esta não existe em suas proposições básicas. De modo que, Anubis, Schamash, Allah e Jeová nada mais são do que o Espírito Santo sob outros nomes.Stefanoni demonstrou que todos esses escritos, não representam o Espírito Santo, mas, o espírito dominante em cada época ou lugar. Assim surgiram os Evangelhos, os quais como Jesus Cristo, foram inventados para atender a certos fins materiais, nem sempre confessáveis."Não creria nos Evangelhos, se a isso não me visse obrigado pela autoridade da Igreja". São palavras de Sto. Agostinho. Com sua cultura e inteligência, poderia hoje estar no rol dos que não crêem.
"JESUS CRISTO" NOS "EVANGELHOS"
Assim como a história não tomou conhecimento da existência de Jesus, os Evangelhos igualmente desconhecem-no como homem, introduzindo-o apenas como um deus.Maurice Vernés mostrou com rara mestria que o Velho Testamento não passa de um livro profético de origem apenas sacerdotal, fazendo ver que tudo que ai está contido não é histórico, sendo apenas simbólico e teológico. O mesmo acontece com o Novo Testamento e os Evangelhos. Tudo na Bíblia é duvidoso, incerto e sobrenatural.Tratando dos Evangelhos, mostra que sua origem foi mantida anônima, talvez de propósito, não se podendo saber realmente quem os escreveu. Por isso, eles começam com a palavra "segundo" Evangelho segundo Mateus; segundo Marcos. Daí se deduz que não foram eles os autores desses Evangelhos, foram no máximo, os divulgadores.Igualmente deixaram em dúvida a época em que foram escritos. A referência mais antiga aos Evangelhos é a de Papias, bispo de Yerápoles, o qual foi martirizado por Marco Aurélio entre 161 e 180. Seu livro faz parte da biblioteca do Vaticano. Irineu e Eusébio foram os primeiros a atribuírem a Marcos e a Mateus a autoria dos Evangelhos, mas, ambos permanecem desconhecidos da história, como o próprio Jesus Cristo. Destarte, pouco ou nenhum valor têm os Evangelhos como testemunha dos acontecimentos. Se só foram compostos no século III ou IV, ninguém pode garantir se os originais teriam realmente existido.Os primitivos cristãos quase não escreveram, e os raros escritos desapareceram. Por outro lado, no Concílio de Nicéia foram destruídos todos os Evangelhos. Esse Concílio foi convocado por Constantino, que era pagão. Daí, devem ter sido compostos outros Evangelhos para serem aprovados por ele ou pelo Concílio. Com isto, perderam sua autenticidade, deixando de serem impostos pela fé para serem-no pela espada.Celso no século II, combateu o cristianismo argumentando somente com as incoerências dos Evangelhos.Irineu diz que foram escolhidos os quatro Evangelhos, não porque fossem os melhores ou verdadeiros, mas, apenas porque esses provieram de fontes defendidas por forças políticas muito poderosas da época. Os bispos que os apoiaram tinham muito poder político. Informam ainda que antes do Concílio de Nicéia, os bispos serviam-se indiferentemente de todos os Evangelhos então existentes, os quais alcançaram o número de 315. Até então eles se eqüivaliam para os arranjos da Igreja. Mesmo assim, os quatro Evangelhos adotados, conservaram muitas das lendas contidas nos demais que foram recusados. De qualquer forma, era e continuam sendo todos anônimos, inseguros e inautênticos. Os adotados, foram sorteados e não escolhidos de acordo com fatores valorativos. Mesmo estes adotados desde o Concílio de Nicéia, sofreram a ação dos falsificadores que neles introduziram o que mais convinha à época, ou apenas a sua opinião pessoal.Esta é a história dos Evangelhos que através dos tempos, vêm sofrendo a ação das conveniências políticas e econômicas.Embora a Igreja houvesse se tornado a senhora da Europa, nem por isso preocupou-se em tornar os Evangelhos menos incoerentes. Sentiu-se tão firme que julgou que sua firmeza seria eterna.Os argumentos mais poderosos contra a autenticidade dos Evangelhos, residem em suas contradições, incoerências, discordâncias e erros quanto à datas e lugares, e na imoralidade de pretender dar cunho de verdade a velhos e pueris arranjados dos profetas judeus. Essa puerilidade avoluma-se a medida em que a crítica verifica o esforço evangélico, em tornar realidade os sonhos infantis de uma população ignorante. Para justificar sua ignorância, se dizem inspirados pelo Espírito Santo, o qual também é uma ficção religiosa, resultante da velha lenda judia segundo a qual o mundo era dominado por dois espíritos opositores entre si: o espírito do bem e o do mal. Adquiriram essa crença no convívio com os persas, os egípcios e os indus.Os egípcios tiveram também Os seus sacerdotes, os quais escreveram os livros religiosos como o "Livro dos Mortos", sob a inspiração do deus Anubis. Hamurabi impôs suas leis como tendo sido oriundas do deus Schamash. Moisés descendo do Monte Sinai, trouxe as tábuas da lei como tendo sido ditadas a ele por Jeová. Maomé igualmente, foi ouvir do anjo Gabriel, em um morro perto de Meca, boa parte do Alcorão. Allah teria mandado suas ordens por Gabriel.O conhecimento mostra que as religiões para se firmarem, têm-se valido muito mais da força física do que da fé. Quanto à verdade, esta não existe em suas proposições básicas. De modo que, Anubis, Schamash, Allah e Jeová nada mais são do que o Espírito Santo sob outros nomes.Stefanoni demonstrou que todos esses escritos, não representam o Espírito Santo, mas, o espírito dominante em cada época ou lugar. Assim surgiram os Evangelhos, os quais como Jesus Cristo, foram inventados para atender a certos fins materiais, nem sempre confessáveis."Não creria nos Evangelhos, se a isso não me visse obrigado pela autoridade da Igreja". São palavras de Sto. Agostinho. Com sua cultura e inteligência, poderia hoje estar no rol dos que não crêem.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-9
JUDAÍSMO E CRISTIANISMO
Pesquisas recentes e estudos comparados, têm demonstrado que a mitologia judaico-cristã é bem anterior ao próprio judaísmo, quando se percebe que dogmas como o da imortalidade da alma, da ressurreição e do Verbo encarnado, são muito anteriores ao cristianismo.A imortalidade da alma já era multimilenar quando os judeus foram levados cativos para a Babilônia.Zoroastro ensinara, muito antes, ser a alma imortal, e que essa imortalidade seria produto de uma opção humana. O livre arbítrio levaria o homem a escolher uma vida que o levaria ou não à imortalidade. O erro e o mal produziriam a morte definitiva, a prática do bem, a imortalidade.Do mesmo modo, na Ciropédia, bem anterior a Zoroastro, lê-se que Ciro, moribundo, disse: "Não creio que a alma que vive em um corpo mortal se extinga desde que saia dele, e que a capacidade de pensar desapareça apenas porque deixou o corpo que não tem como pensar por si mesmo". Por outro lado, Einstein, pouco antes de morrer declarou não crer que algo sobrasse do ser vivo, após a morte.Os egípcios, os hindus, os sumérios, os hititas e os fenícios criam na imortalidade da alma.A ressurreição foi um dos fundamentos do Zend-Avesta. Zoroastro também ensinou que o fim do mundo seria precedido por um grande acontecimento a ser predito por profetas. Os persas tiveram os seus profetas que foram Ascedermani e Ascerdemat, os quais passaram à Bíblia sob os novos nomes de Enock e Elias, entidades míticas, como se vê. Desses mitos, surgiram o Talmud e os Evangelhos, o que mostra que em religião, a idéia original pertence à noite dos tempos.A doutrina do Verbo já era antiquíssima no Egito. Deus teria gerado Kneph - a palavra, o Verbo - que é igual ao pai. Da união de Deus com o Verbo nasceu o fogo, a vida, Fta, a vida de todos os seres.O monoteísmo e a Santíssima Trindade eram crenças muito antigas na Índia. Os deuses únicos e os deuses secundários são uma velha doutrina oriental. A religião greco-romana já possuía o seu Apoio e Zeus, acolitados por uma porção de deuses secundários. Essas velhas lendas deram origem ao Deus do cristianismo, com toda sua corte de santos e anjos. O politeísmo de há muito vinha caminhando para o monoteísmo. Os gregos já haviam concebido a idéia de um intermediário entre os homens e Júpiter, que era Apoio, tendo-se encarnado para redimir os homens.Porfírio citou o seguinte oráculo de Serapis: "Deus é antes e depois e ao mesmo tempo, é o Verbo e o Espírito, como um e outro".O mundo antigo cria em um Deus único, pai de todas as coisas, afirmou Máximo de Tiro. O povo então já dizia: Deus o sabe! Deus o quer! Deus o abençoe! Os oráculos só se referiam a Deus e não aos deuses.Os apologistas do cristianismo, tais como Eusébio, Agostinho, Lactâncio, Justino, Atanásio e muitos outros, ensinavam que unidade de Deus era conhecida desde a mais remota antigüidade. Os órficos, inclusive, admitiam-na.Na Bíblia, ao ser traduzida para o grego e para o latim, o nome de Deus passou a ser muitas vezes Senhor, Dominus, para ficar conforme o nome do Deus-sol do mitraísmo.O amor a Deus foi a base de todas as religiões copiadas pelo judaísmo. Isaías falava de Deus como Pai Celestial. Ezequiel dizia que Deus não queria a morte do pecador, preferindo antes a sua conversão. O justo viverá eternamente pela fé. São palavras de Habacuc, repetidas por Paulo em Gálatas, 3.2.Como vimos, a doutrina do Verbo vem de Platão, tendo sido este o intermediário entre os metafísicos e os cristãos. Foi ele quem concebeu a idéia de separação do corpo da alma, e pôs aquele na dependência desta. Na sua opinião, a terra era o desterro da alma. Foi o criador do sistema filosófico da decadência moral do homem, fazendo dos sentidos uma ameaça, do mundo um mal, e da eternidade o delírio, o sonho.Cícero e Sêneca tinham idéias cristãs, mas não conheceram a Jesus Cristo nem ao cristianismo. Agostinho leu as obras de Cícero e trocou o maniqueísmo pelo cristianismo. A Igreja procurou destruir as principais obras de Cícero e de Sêneca para que a posteridade não percebesse que eles não tinham sido cristãos, seguidores de Cristo, mas, apenas as suas idéias coincidiam com as que o cristianismo esposou.O cristianismo nasceu da helenização do judaísmo. Os cristãos terapeutas abandonaram o judaísmo ortodoxo, porque este tinha posto de lado o culto nacional do templo e o sacrifício Pascal, retirando-se para uma vida contemplativa nos montes, longe dos homens e dos negócios. Estabeleceram uma sociedade comunal, considerando o casamento um apego à carne, um empecilho à salvação da alma, com o que proscreveram os principais prazeres da vida, exaltando o celibato e a pobreza, como os essênios, além de aconselhar a caridade.Eusébio chamou aos terapeutas de cristãos sem Cristo. Para ele, um terapeuta era um autêntico cristão. Isto levou Strauss a escrever: "Os terapeutas, os essênios e os cristãos dão sempre muito o que pensarA doutrina dos essênios, a moral dos terapeutas, a encarnação do Verbo, vinda do judaísmo helenizado, é o cristianismo de Filon. Desse modo, Filon foi criador do cristianismo, sem o saber. Ele refere-se ao Verbo nos termos da mitologia egípcia, sem contudo, mencionar a crença em Jesus Cristo.Salomão fez da sabedoria divina a criação. O Livro da Sabedoria define a natureza desse principio intermediário, transformando o pensamento vago do rei judeu sobre a sabedoria da doutrina do Verbo.Sirac, em "Eclesiástico", faz a doutrina do Verbo ser mais precisa: "A sabedoria vem de Deus, estando sempre com ele. Foi criada antes de todas as coisas. A voz da inteligência existe desde o principio. O Verbo de Deus no mais alto do céu, é a fonte da sabedora"! Filon disse que o Verbo se fizera humano. Segundo ele, Deus era infalível e inacessível a inteligência humana, não nos alcançando senão pela graça divina. Para ele ainda, o Verbo não era apenas a palavra, mas a imagem visível de Deus. O Verbo seria o Ungido do Senhor, o ideal da natureza, o Adão Celeste. ~ a doutrina da encarnação do Verbo, tomando a forma humana. O Verbo é o intermediário entre Deus e os homens. Diz ainda que o Verbo ~ o pão da vida. Por ai vemos que não foi o Cristo o criador do cristianismo, mas este é que o criou.Clemente de Alexandria, Origenes ou Paulo, assim como os primeiros padres do cristianismo, jamais se referiram a Jesus Cristo como tendo sido um homem que tivesse caminhado do Horto ao Gólgota, mas tiveram-no apenas como o Verbo, conforme a doutrina de Platão e de Filon.
JUDAÍSMO E CRISTIANISMO
Pesquisas recentes e estudos comparados, têm demonstrado que a mitologia judaico-cristã é bem anterior ao próprio judaísmo, quando se percebe que dogmas como o da imortalidade da alma, da ressurreição e do Verbo encarnado, são muito anteriores ao cristianismo.A imortalidade da alma já era multimilenar quando os judeus foram levados cativos para a Babilônia.Zoroastro ensinara, muito antes, ser a alma imortal, e que essa imortalidade seria produto de uma opção humana. O livre arbítrio levaria o homem a escolher uma vida que o levaria ou não à imortalidade. O erro e o mal produziriam a morte definitiva, a prática do bem, a imortalidade.Do mesmo modo, na Ciropédia, bem anterior a Zoroastro, lê-se que Ciro, moribundo, disse: "Não creio que a alma que vive em um corpo mortal se extinga desde que saia dele, e que a capacidade de pensar desapareça apenas porque deixou o corpo que não tem como pensar por si mesmo". Por outro lado, Einstein, pouco antes de morrer declarou não crer que algo sobrasse do ser vivo, após a morte.Os egípcios, os hindus, os sumérios, os hititas e os fenícios criam na imortalidade da alma.A ressurreição foi um dos fundamentos do Zend-Avesta. Zoroastro também ensinou que o fim do mundo seria precedido por um grande acontecimento a ser predito por profetas. Os persas tiveram os seus profetas que foram Ascedermani e Ascerdemat, os quais passaram à Bíblia sob os novos nomes de Enock e Elias, entidades míticas, como se vê. Desses mitos, surgiram o Talmud e os Evangelhos, o que mostra que em religião, a idéia original pertence à noite dos tempos.A doutrina do Verbo já era antiquíssima no Egito. Deus teria gerado Kneph - a palavra, o Verbo - que é igual ao pai. Da união de Deus com o Verbo nasceu o fogo, a vida, Fta, a vida de todos os seres.O monoteísmo e a Santíssima Trindade eram crenças muito antigas na Índia. Os deuses únicos e os deuses secundários são uma velha doutrina oriental. A religião greco-romana já possuía o seu Apoio e Zeus, acolitados por uma porção de deuses secundários. Essas velhas lendas deram origem ao Deus do cristianismo, com toda sua corte de santos e anjos. O politeísmo de há muito vinha caminhando para o monoteísmo. Os gregos já haviam concebido a idéia de um intermediário entre os homens e Júpiter, que era Apoio, tendo-se encarnado para redimir os homens.Porfírio citou o seguinte oráculo de Serapis: "Deus é antes e depois e ao mesmo tempo, é o Verbo e o Espírito, como um e outro".O mundo antigo cria em um Deus único, pai de todas as coisas, afirmou Máximo de Tiro. O povo então já dizia: Deus o sabe! Deus o quer! Deus o abençoe! Os oráculos só se referiam a Deus e não aos deuses.Os apologistas do cristianismo, tais como Eusébio, Agostinho, Lactâncio, Justino, Atanásio e muitos outros, ensinavam que unidade de Deus era conhecida desde a mais remota antigüidade. Os órficos, inclusive, admitiam-na.Na Bíblia, ao ser traduzida para o grego e para o latim, o nome de Deus passou a ser muitas vezes Senhor, Dominus, para ficar conforme o nome do Deus-sol do mitraísmo.O amor a Deus foi a base de todas as religiões copiadas pelo judaísmo. Isaías falava de Deus como Pai Celestial. Ezequiel dizia que Deus não queria a morte do pecador, preferindo antes a sua conversão. O justo viverá eternamente pela fé. São palavras de Habacuc, repetidas por Paulo em Gálatas, 3.2.Como vimos, a doutrina do Verbo vem de Platão, tendo sido este o intermediário entre os metafísicos e os cristãos. Foi ele quem concebeu a idéia de separação do corpo da alma, e pôs aquele na dependência desta. Na sua opinião, a terra era o desterro da alma. Foi o criador do sistema filosófico da decadência moral do homem, fazendo dos sentidos uma ameaça, do mundo um mal, e da eternidade o delírio, o sonho.Cícero e Sêneca tinham idéias cristãs, mas não conheceram a Jesus Cristo nem ao cristianismo. Agostinho leu as obras de Cícero e trocou o maniqueísmo pelo cristianismo. A Igreja procurou destruir as principais obras de Cícero e de Sêneca para que a posteridade não percebesse que eles não tinham sido cristãos, seguidores de Cristo, mas, apenas as suas idéias coincidiam com as que o cristianismo esposou.O cristianismo nasceu da helenização do judaísmo. Os cristãos terapeutas abandonaram o judaísmo ortodoxo, porque este tinha posto de lado o culto nacional do templo e o sacrifício Pascal, retirando-se para uma vida contemplativa nos montes, longe dos homens e dos negócios. Estabeleceram uma sociedade comunal, considerando o casamento um apego à carne, um empecilho à salvação da alma, com o que proscreveram os principais prazeres da vida, exaltando o celibato e a pobreza, como os essênios, além de aconselhar a caridade.Eusébio chamou aos terapeutas de cristãos sem Cristo. Para ele, um terapeuta era um autêntico cristão. Isto levou Strauss a escrever: "Os terapeutas, os essênios e os cristãos dão sempre muito o que pensarA doutrina dos essênios, a moral dos terapeutas, a encarnação do Verbo, vinda do judaísmo helenizado, é o cristianismo de Filon. Desse modo, Filon foi criador do cristianismo, sem o saber. Ele refere-se ao Verbo nos termos da mitologia egípcia, sem contudo, mencionar a crença em Jesus Cristo.Salomão fez da sabedoria divina a criação. O Livro da Sabedoria define a natureza desse principio intermediário, transformando o pensamento vago do rei judeu sobre a sabedoria da doutrina do Verbo.Sirac, em "Eclesiástico", faz a doutrina do Verbo ser mais precisa: "A sabedoria vem de Deus, estando sempre com ele. Foi criada antes de todas as coisas. A voz da inteligência existe desde o principio. O Verbo de Deus no mais alto do céu, é a fonte da sabedora"! Filon disse que o Verbo se fizera humano. Segundo ele, Deus era infalível e inacessível a inteligência humana, não nos alcançando senão pela graça divina. Para ele ainda, o Verbo não era apenas a palavra, mas a imagem visível de Deus. O Verbo seria o Ungido do Senhor, o ideal da natureza, o Adão Celeste. ~ a doutrina da encarnação do Verbo, tomando a forma humana. O Verbo é o intermediário entre Deus e os homens. Diz ainda que o Verbo ~ o pão da vida. Por ai vemos que não foi o Cristo o criador do cristianismo, mas este é que o criou.Clemente de Alexandria, Origenes ou Paulo, assim como os primeiros padres do cristianismo, jamais se referiram a Jesus Cristo como tendo sido um homem que tivesse caminhado do Horto ao Gólgota, mas tiveram-no apenas como o Verbo, conforme a doutrina de Platão e de Filon.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-8
JESUS E O TEMPO
O mítico dia do nascimento de Jesus Cristo, foi oficializado por Dionísio, o Pequeno, no século VI, que marcou no ano 1 do século I, correspondendo ao ano 753 da fundação de Roma, com um erro de previsão calculado em seis anos. Para chegar a essa artificiosa fixação, serviu-se de diversos sistemas de cálculo. Calvísio e Moestrin contaram até 132 sistemas e Fabrício arredondou para 200.Para uns, teria sido entre 6 e 10 de janeiro, para outros 19 ou 20 de abril, enquanto outros ainda, situavam entre 20 e 25 de março. Os cristãos orientais determinaram a data entre 1 e 8 de janeiro, enquanto os ocidentais escolheram a 6 de janeiro.Em 375, São João Crisóstomo escreveu que a data de 25 da dezembro foi ntroduzida pelos orientais. Entretanto, antes do ano 354, Roma já o havia fixado para esta mesma dato, segundo o calendário de Bucer. Essas diferenças foram o resultado da peocupação da Igreja, em fazer com que o nascimento de Jesus, coincidisse e se confundisse com o dos deuses solares, os deuses salvadores, e especialmente com o Deus Invictus que era Mitra. E era justamente ao mitraismo que a religião cristã pretendia absorver.No dia 25 de dezembro, todas as cidades do império romano estavam iluminadas e enfeitadas, para festejar o nascimento de Mitra. A preocupação de ligar o nascimento de Jesus ao de Mitra, denota o artificialismo que fundamentou o cristianismo. Foi a divinização do deus dos cristãos, às custas da luz do Sol dos pagãos.Foi um dos grandes trabalhos de mistificação da Igreja, a confluência dos dois nascimentos para a mesma data. Assim, o nascimento do novo deus, apagava da memória do povo a lembrança de Mitra, no fim do inverno.A tradição religiosa, desde milênios, fizera com que todos os deuses redentores nascessem em 25 de dezembro.Quanto ao lugar de nascimento de Jesus, disseram ter nascido em Belém, para combinar com as previsões messiânicas, que fazendo de Jesus um descendente de David, teria a adesão dos judeus incautos.O II e o IV Evangelhos não mencionam o assunto, enquanto, o I e o III aludem ao caso, mas, se contradizem. Uns dizem que os pais de Jesus moravam em Belém, enquanto, outros afirmam que eles ali estavam de passagem. Essa insegurança deve-se ao fato de pretenderem ligar a vida de Jesus à de David, conforme as profecias. Todavia, isto confundia as tendências históricas ligadas ao nascimento dos deuses solares. A preocupação apologética, contudo, invalidou a pretensão histórica.De tudo isto, resultou que a história pode hoje provar que tudo aquilo que se refere a Jesus, é, puro convencionalismo, e sua existência é apenas ideal e não real.De modo que, a morte dos inocentes nada mais é do que, a repetição da matança das criancinhas egípcias, contada no Exôdo.A estrela só pode ser inventada porque naquele tempo o homem ainda não sabia o que era uma estrela; tanto assim que a Bíblia afirma que Josué fez parar o sol, com um aceno de sua mão, apenas. Assim a estrela que guiou os magos, é coisa realmente absurda. Primeiro do que tudo, ninguém soube realmente de onde vieram esses reis e onde eram os seus países.Outros fenômenos relatados como terremotos, trevas e trovões, assinalados pelo Bíblia, não o são pela história dos judeus nem dos romanos. Só os interessados no mito puderam ver tais acontecimentos. Os escritores que relataram fatos ocorridos na Palestina e no Império Romano, não transmitiram estes fatos que teriam ocorrido na morte de Jesus, a posteridade. Muita coisa pode ter acontecido naqueles tempos, menos as que estão nos Evangelhos.Pilatos, por exemplo, morreu ignorando a existência de Jesus. Os legionários romanos jamais receberam ordens para prendê-lo. Nenhum movimento social, político ou religioso, contrário às normas da ocupação surgiu na Judéia, para justificar a condenação de seu líder por Pilatos.Entretanto, Jesus teria sido julgado e condenado pelos sacerdotes judeus, pois Pilatos deixara o caso praticamente em suas mãos e do povo, lavando as suas próprias. Nem Pilatos, nem Caiaz, nem Hannã deixaram qualquer referência acerca desse processo. Nenhum deles poderia dizer qual a aparência física de Jesus. Tertuliano baseando-se em Isaías, disse que ele era feio, ao posso que Agostinho afirmou que ele era bonito. Uns afirmaram que era Imberbe, outros que era barbado. Sua cabeleira espessa e barba fechada resultou de uma convenção realizada no século XII. O Santo Sudário retrata um Jesus Barbudo.Nada do que se refere a Jesus pode ser considerado ponto pacífico. Tudo é discrepante e contraditório. Ora, se aqueles que tinham e os que ainda têm interesse em defender a veracidade da existência de Jesus não consegiram chegar a um acordo no que lhe diz respeito, não é bom sinal.Moy escreveu: "Desde que se queira tocar em qualquer coisa real na vida de Jesus, esbarra-se logo na contradição e incoerência". Por isso, até o aspecto físico de Jesus tornou-se discutível, o que ajuda a provar que ele nunca existiu.De acordo com a história, não se pode aceitar o que está escrito nos evangelhos coma prova de sua existência. Também a Igreja não dispõe de argumentos válidos, nesse sentido. A arqueologia, por outro lado, nada encontrou até aqui capaz de elucidar a questuão.De tudo isto depreendemos que a existência física de Jesus jamais poderá ser provada de modo irrefutável, e, por conseguinte, é muito difícil ser acatada por homens cultos e amantes da verdade. O romance, as lendas, os contos, a ficção, interessam como cultura, como expressão do pensamento de um povo, e desse modo são perfeitamente aceitos. Entretanto, a apresentação de tais modalidades de cultura como fatos reais, consumados e verdadeiros e como tal serem impostos ao povo, é condenável.A atitude do cristianismo tem sido, através dos tempos, justamente a que nós acabamos de condenar: a imposição das lendas, do romance e da novela como realidade palpável, como fato verdadeiro e incontestável.Em sua "Vida de Jesus", Strauss diz: "Poucas coisas são certas, nas quais a ortodoxia se apoia de preferência - as milagrosas e as sobrehumanas -, as quais jamais aconteceram. A pretensão de que a salvação humana dependa da fé em coisas das quais uma parte é certamente fictícia, outra sendo incerta, é um absurdo, que em nossos dias nem sequer devemos nos preocupar, refutando-o".Ernest Havet, comparando Jesus com Sócrates, diz que Sócrates é um personagem real, enquanto Jesus, é apenas ideal. Homens como Platão e Xenófanes, os quais conviveram com Sócrates, deixaram o seu testemunho a respeito do mesmo. Em seus escritos relatam tudo sobre Sócrates: a vida, o pensamento, os ensinamentos e a morte. E nada do que lhe diz respeito foi adulterado, e portanto, é autêntico, verdadeiro e indiscutível.Quanto a Jesus, não teve existência real, e aqueles aos quais se atribui escritos e referências em relação a ele, uns foram adulterados em seus escritos, outros não existiram.Pílatos que teria autorizado seu sacrifício, omite o fato quando relata os principais acontecimentos de seu governo. Por acaso mandaria matar um deus, e não saberia? Assim, quem descreveu Jesus, apenas imaginou o que ele teria sido, não foi sua testemunha.Renan disse em sua "Vida de Jesus": "Nossa admiração por Jesus, não desapareceria nem mesmo quando a ciência nada pudesse decidir de certo, e chegasse forçosamente as negações". Termina dizendo que o divino encontrado pelos cristãos em Jesus, é o mesmo que a beleza de Beatriz, que apenas resultou do pensamento de Dante ou de seu gênio literário. Da mesma forma, as belezas de Cristina residem nos sonhos religiosos dos indus. As maravilhas de Jesus e a beleza de Maria, são produtos do gênio inventivo da liderança oradora dos mitos Jesus e Maria.Se de ambos apenas se diz o bem, á sinal que eles não tiveram existência real. Jesus Cristo é uma criação do homem, o qual esteve em cena apenas para realizar as profecias dos primários profetas judeus. Esta é também a opinião de Didon, exposta em seu livro "Vida de Jesus". Diz ele que é suspeita a sonegação de quase trinta anos da vida de Jesus, à história evangélica."Nós apenas sabemos um nada da vida de Jesus", escreveu Miron. Os redatores dos Evangelhos e os primeiros autores eclesiásticos, recolhendo as tradições correntes na comunidade cristã, podem ter adquirido alguns fragmentos da verdade; mas, como assegurar que entre tantos elementos mitológicos e legendários, haja algo de verdade? Assim, a vida de Jesus em si é impossível.Acontece com Cristo o mesmo que acontece todos os entes legendários: quanto mais os buscamos, menos os encontramos. A tentativa feita até aqui de colar na história, de arrebatar às trevas da teologia, um personagem que até a idade de trinta anos é absolutamente desconhecido, e que depois da referida idade aparece fazendo impossíveis humanos - os milagres - é absurdo e ridículo.Labanca em "Jesus Cristo", impugna a possibilidade de uma biografia científica de Jesus, baseando-se na inautenticidade dos Evangelhos, uma vez que os mesmos não tiveram finalidade histórica, mas tão somente, a religiosa e propagandística.Jesus não está nos Evangelhos por causa de sua esquisita divindade, mas, porque isso convém aos seus lançadores e aos que ainda hoje vivem do seu nome, como rendoso meio de vida.
JESUS E O TEMPO
O mítico dia do nascimento de Jesus Cristo, foi oficializado por Dionísio, o Pequeno, no século VI, que marcou no ano 1 do século I, correspondendo ao ano 753 da fundação de Roma, com um erro de previsão calculado em seis anos. Para chegar a essa artificiosa fixação, serviu-se de diversos sistemas de cálculo. Calvísio e Moestrin contaram até 132 sistemas e Fabrício arredondou para 200.Para uns, teria sido entre 6 e 10 de janeiro, para outros 19 ou 20 de abril, enquanto outros ainda, situavam entre 20 e 25 de março. Os cristãos orientais determinaram a data entre 1 e 8 de janeiro, enquanto os ocidentais escolheram a 6 de janeiro.Em 375, São João Crisóstomo escreveu que a data de 25 da dezembro foi ntroduzida pelos orientais. Entretanto, antes do ano 354, Roma já o havia fixado para esta mesma dato, segundo o calendário de Bucer. Essas diferenças foram o resultado da peocupação da Igreja, em fazer com que o nascimento de Jesus, coincidisse e se confundisse com o dos deuses solares, os deuses salvadores, e especialmente com o Deus Invictus que era Mitra. E era justamente ao mitraismo que a religião cristã pretendia absorver.No dia 25 de dezembro, todas as cidades do império romano estavam iluminadas e enfeitadas, para festejar o nascimento de Mitra. A preocupação de ligar o nascimento de Jesus ao de Mitra, denota o artificialismo que fundamentou o cristianismo. Foi a divinização do deus dos cristãos, às custas da luz do Sol dos pagãos.Foi um dos grandes trabalhos de mistificação da Igreja, a confluência dos dois nascimentos para a mesma data. Assim, o nascimento do novo deus, apagava da memória do povo a lembrança de Mitra, no fim do inverno.A tradição religiosa, desde milênios, fizera com que todos os deuses redentores nascessem em 25 de dezembro.Quanto ao lugar de nascimento de Jesus, disseram ter nascido em Belém, para combinar com as previsões messiânicas, que fazendo de Jesus um descendente de David, teria a adesão dos judeus incautos.O II e o IV Evangelhos não mencionam o assunto, enquanto, o I e o III aludem ao caso, mas, se contradizem. Uns dizem que os pais de Jesus moravam em Belém, enquanto, outros afirmam que eles ali estavam de passagem. Essa insegurança deve-se ao fato de pretenderem ligar a vida de Jesus à de David, conforme as profecias. Todavia, isto confundia as tendências históricas ligadas ao nascimento dos deuses solares. A preocupação apologética, contudo, invalidou a pretensão histórica.De tudo isto, resultou que a história pode hoje provar que tudo aquilo que se refere a Jesus, é, puro convencionalismo, e sua existência é apenas ideal e não real.De modo que, a morte dos inocentes nada mais é do que, a repetição da matança das criancinhas egípcias, contada no Exôdo.A estrela só pode ser inventada porque naquele tempo o homem ainda não sabia o que era uma estrela; tanto assim que a Bíblia afirma que Josué fez parar o sol, com um aceno de sua mão, apenas. Assim a estrela que guiou os magos, é coisa realmente absurda. Primeiro do que tudo, ninguém soube realmente de onde vieram esses reis e onde eram os seus países.Outros fenômenos relatados como terremotos, trevas e trovões, assinalados pelo Bíblia, não o são pela história dos judeus nem dos romanos. Só os interessados no mito puderam ver tais acontecimentos. Os escritores que relataram fatos ocorridos na Palestina e no Império Romano, não transmitiram estes fatos que teriam ocorrido na morte de Jesus, a posteridade. Muita coisa pode ter acontecido naqueles tempos, menos as que estão nos Evangelhos.Pilatos, por exemplo, morreu ignorando a existência de Jesus. Os legionários romanos jamais receberam ordens para prendê-lo. Nenhum movimento social, político ou religioso, contrário às normas da ocupação surgiu na Judéia, para justificar a condenação de seu líder por Pilatos.Entretanto, Jesus teria sido julgado e condenado pelos sacerdotes judeus, pois Pilatos deixara o caso praticamente em suas mãos e do povo, lavando as suas próprias. Nem Pilatos, nem Caiaz, nem Hannã deixaram qualquer referência acerca desse processo. Nenhum deles poderia dizer qual a aparência física de Jesus. Tertuliano baseando-se em Isaías, disse que ele era feio, ao posso que Agostinho afirmou que ele era bonito. Uns afirmaram que era Imberbe, outros que era barbado. Sua cabeleira espessa e barba fechada resultou de uma convenção realizada no século XII. O Santo Sudário retrata um Jesus Barbudo.Nada do que se refere a Jesus pode ser considerado ponto pacífico. Tudo é discrepante e contraditório. Ora, se aqueles que tinham e os que ainda têm interesse em defender a veracidade da existência de Jesus não consegiram chegar a um acordo no que lhe diz respeito, não é bom sinal.Moy escreveu: "Desde que se queira tocar em qualquer coisa real na vida de Jesus, esbarra-se logo na contradição e incoerência". Por isso, até o aspecto físico de Jesus tornou-se discutível, o que ajuda a provar que ele nunca existiu.De acordo com a história, não se pode aceitar o que está escrito nos evangelhos coma prova de sua existência. Também a Igreja não dispõe de argumentos válidos, nesse sentido. A arqueologia, por outro lado, nada encontrou até aqui capaz de elucidar a questuão.De tudo isto depreendemos que a existência física de Jesus jamais poderá ser provada de modo irrefutável, e, por conseguinte, é muito difícil ser acatada por homens cultos e amantes da verdade. O romance, as lendas, os contos, a ficção, interessam como cultura, como expressão do pensamento de um povo, e desse modo são perfeitamente aceitos. Entretanto, a apresentação de tais modalidades de cultura como fatos reais, consumados e verdadeiros e como tal serem impostos ao povo, é condenável.A atitude do cristianismo tem sido, através dos tempos, justamente a que nós acabamos de condenar: a imposição das lendas, do romance e da novela como realidade palpável, como fato verdadeiro e incontestável.Em sua "Vida de Jesus", Strauss diz: "Poucas coisas são certas, nas quais a ortodoxia se apoia de preferência - as milagrosas e as sobrehumanas -, as quais jamais aconteceram. A pretensão de que a salvação humana dependa da fé em coisas das quais uma parte é certamente fictícia, outra sendo incerta, é um absurdo, que em nossos dias nem sequer devemos nos preocupar, refutando-o".Ernest Havet, comparando Jesus com Sócrates, diz que Sócrates é um personagem real, enquanto Jesus, é apenas ideal. Homens como Platão e Xenófanes, os quais conviveram com Sócrates, deixaram o seu testemunho a respeito do mesmo. Em seus escritos relatam tudo sobre Sócrates: a vida, o pensamento, os ensinamentos e a morte. E nada do que lhe diz respeito foi adulterado, e portanto, é autêntico, verdadeiro e indiscutível.Quanto a Jesus, não teve existência real, e aqueles aos quais se atribui escritos e referências em relação a ele, uns foram adulterados em seus escritos, outros não existiram.Pílatos que teria autorizado seu sacrifício, omite o fato quando relata os principais acontecimentos de seu governo. Por acaso mandaria matar um deus, e não saberia? Assim, quem descreveu Jesus, apenas imaginou o que ele teria sido, não foi sua testemunha.Renan disse em sua "Vida de Jesus": "Nossa admiração por Jesus, não desapareceria nem mesmo quando a ciência nada pudesse decidir de certo, e chegasse forçosamente as negações". Termina dizendo que o divino encontrado pelos cristãos em Jesus, é o mesmo que a beleza de Beatriz, que apenas resultou do pensamento de Dante ou de seu gênio literário. Da mesma forma, as belezas de Cristina residem nos sonhos religiosos dos indus. As maravilhas de Jesus e a beleza de Maria, são produtos do gênio inventivo da liderança oradora dos mitos Jesus e Maria.Se de ambos apenas se diz o bem, á sinal que eles não tiveram existência real. Jesus Cristo é uma criação do homem, o qual esteve em cena apenas para realizar as profecias dos primários profetas judeus. Esta é também a opinião de Didon, exposta em seu livro "Vida de Jesus". Diz ele que é suspeita a sonegação de quase trinta anos da vida de Jesus, à história evangélica."Nós apenas sabemos um nada da vida de Jesus", escreveu Miron. Os redatores dos Evangelhos e os primeiros autores eclesiásticos, recolhendo as tradições correntes na comunidade cristã, podem ter adquirido alguns fragmentos da verdade; mas, como assegurar que entre tantos elementos mitológicos e legendários, haja algo de verdade? Assim, a vida de Jesus em si é impossível.Acontece com Cristo o mesmo que acontece todos os entes legendários: quanto mais os buscamos, menos os encontramos. A tentativa feita até aqui de colar na história, de arrebatar às trevas da teologia, um personagem que até a idade de trinta anos é absolutamente desconhecido, e que depois da referida idade aparece fazendo impossíveis humanos - os milagres - é absurdo e ridículo.Labanca em "Jesus Cristo", impugna a possibilidade de uma biografia científica de Jesus, baseando-se na inautenticidade dos Evangelhos, uma vez que os mesmos não tiveram finalidade histórica, mas tão somente, a religiosa e propagandística.Jesus não está nos Evangelhos por causa de sua esquisita divindade, mas, porque isso convém aos seus lançadores e aos que ainda hoje vivem do seu nome, como rendoso meio de vida.
"JESUS", O "CRISTO" NUNCA EXISTIU - LA SAGESSE
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-7
ALGUMAS FONTES DO CRISTIANISMO
O passado religioso do homem está repleto de deuses solares e redentores.Na índia, temos Vishnu, um deus que se reencarnou nove vezes para sofrer pelos pecados dos homens. No oitavo avatar foi Krishna e no nono, Buda. Krishna foi igualmente um deus redentor, nascido de uma virgem pura e bela, chamada Devanaguy. Sua vinda messiânica, foi predita com muita antecedência, conforme se vê no Atharva, no Vedangas e no Vedanta. O deus Vishnu teria aparecido à Lacmy, mãe da virgem Devanaguy, informando que a filha iria ter um filho-deus, e qual o nome que deveria dar-lhe. Mandou que não deixasse a filha casar-se, para que se cumprissem os desígnios de deus. Tal teria acontecido 3.500 anos a.C. no Palácio de Madura. O filho de Devanaguy, destronaria seu tio. Para evitar que acontecesse o que estava anunciado, Devanaguy teria sido encerrada em uma torre, com guardas na porta. Mas, apesar de tudo a profecia de Poulastrya cumpriu-se, "O espírito divino de Vishnu atravessou o muro e se uniu à sua amada". Certa noite, ouviu-se uma música celestial, e uma luz iluminou a prisão quando Viscohnu apareceu em toda a sua majestade e esplendor. O espirito e a luz de deus ofuscaram a virgem, encarnando-se. E ela concebeu. Uma forte ventania, rompeu a muralha da prisão quando Krishna nasceu. A virgem foi arrebatada para Nanda onde Krishna foi criado, lugar este, ignorado do rajá.Os pastores teria recebido aviso celeste do nascimento de Krishna, e então teriam ido adorá-lo, levando-lhe presentes. Então, o rajá mandou matar todas as criancinhas recém-nascidas, mas Krishna conseguiu escapar. Aos 16 anos, Krishna abandonou a família e saiu pela Índia pregando sua doutrina, ressuscitando os mortos e curando os doentes. Todo o mundo corria para vê-lo e ouvi-lo. E todos diziam: "Este é o redentor prometido a nossos pais". Cercou-se de discípulos, aos quais falava por meio de parábolas, para que assim, só eles pudessem continuar pregando suas idéias.Certo dia, os soldados quiseram matar Krishna, quando seus discípulos amedrontados fugiram. O Mestre repreendendo-os, e chamou-os de homens de pouca fé, com e que reagiram e expulsaram os soldados.Crendo que Krishna fosse uma das muitas transmigrações divinas, chamaram-no "Jazeu", o nascido da fé. As mulheres de povo perfumavam-no e incensavam-no, adorando-o.Chegando sua hora, Krishna foi para as margens do rio Ganges, entrando na água. De uma árvore, atiraram-lhe uma flecha que o matou. O assassino teria sido condenado a vagar pelo mundo. Quando os discípulos procuraram recolher o corpo, não o encontraram mais porque, então, já teria subido para o céu.Depois, Vishnu tê-lo-ia mandado novamente à terra, pela nona vez, receberia o nome de Buda.O nascimento de Buda teria sido, igualmente, revelado em sonhos à sua mãe. Nasceu em um palácio, sendo filho de um príncipe hindu. Ao nascer, uma luz maravilhosa teria iluminado o mundo. Os cegos enxergaram, os surdos ouviram, os mudos falaram, os paralíticos andaram, os presos foram soltos e uma brisa agradável correu pelo mundo. A terra deu mais frutos, as flores ganharam mais cores e fragrância, levando ao céu um inebriante perfume. Espíritos protetores vigiaram o palácio, para que nada de mal acontecesse á mãe. Buda, logo ao nascer, pôs-se de pé maravilhando os presentes.Uma estrela brilhante, teria surgido no céu no dia do seu nascimento. Nasceu também, nesse mesmo dia, a árvore de Bó a cuja sombra o menino deus descansaria. Entre os que foram ver Buda, estava um velho, que como Semeão, recebeu o dom da profecia. Sua tristeza seria não poder assistir à glória de Buda, devido ser muito velho,Buda teria maravilhado os doutores da lei com a sua sabedoria. Com poucos anos de idade, teria começado sua pregação. Teria ficado durante 49 dias sob árvore de Bó, e sido tentado várias vezes pelo demônio. Pregando em Benares convertera muita gente. O mais célebre de seus discursos recebeu o nome de "Sermão da Montanha". Após sua morte apareceria também aos seus discípulos, trazendo a cabeça aureolada. Davadatta traí-lo-ia do mesmo modo que Judas a Jesus. Nada tendo escrito, os seus discípulos recolheriam os seus ensinamentos orais. Buda também tivera os seus discípulos prediletos, e seria um revoltado contra o poder abusivo dos sacerdotes bramânicos. Mais tarde, o budismo ficaria dividido em muitas seitas, como o cristianismo.Quando missionários cristãos estiveram na índia, ficaram impressionados e começaram a perceber como nasceu o romance da vida de Jesus. O Papa do budismo, o Dalai-Lama, também se diz ser infalível.Mitra, um deus redentor dos persas, foi o traço de união entre o cristianismo e o budismo. Cristo foi um novo avatar, destinado aos ocidentais. Mitra era o intermediário entre Ormuzd e o homem. Era chamado de Senhor e nasceu em uma gruta, no dia 25 de dezembro. Sua mãe também era virgem antes e depois do parto. Uma estrela teria surgido no Oriente. anunciando seu nascimento. Vieram os magos com presentes de incenso, ouro e mirra, e adoraram-no. Teria vivido e morrido como Jesus. Após a morte, a ressurreição em seguida.Fírmico descreveu como era a cerimônia dos sacerdotes persas, carregando a imagem de Mitra em um andor pelas ruas, externando profunda dor por sua morte.Por outro lado, festejavam alegremente a ressurreição, acendendo os círios pascais e ungindo a imagem com perfumes. O Sumo Sacerdote gritava para os crentes que Mitra ressuscitara, indo para o céu para proteger a humanidade.Os ritos do budismo, do mitraísmo e do cristianismo são muito semelhantes.Horus foi o deus solar e redentor dos egípcios. Horus, como os deuses já citados, também nasceria de uma virgem. O nascimento de Horus era festejado a 25 de dezembro.Amenófis III criou um mito religioso, que depois foi adaptado ao cristianismo. Trata-se da anunciação, concepção, nascimento e adoração de Iath. Nas paredes do templo, em Luxor, encontram-se os referidos mistérios.Baco, o deus do vinho, foi também um deus salvador. Teria feito muitos milagres, inclusive a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes. Em criança, também quiseram matá-lo.Adonis era festejado durante oito dias, sendo quatro de dor e quatro de alegria; As mulheres faziam as lamentações, como as carpideiras pagas de Portugal. O rito do Santo Sepulcro foi copiado do de Adonis. Apagavam todos os círios, ficando apenas um aceso, o qual representava a esperança da ressurreição. O círio aceso ficava semi-escondido, só reaparecendo totalmente no momento da ressurreição, quando então o pranto das mulheres era substituído por uma grande alegria.Também os fenícios, muitos milênios antes, já tinham o rito da paixão, do qual copiaram o rito da paixão de Cristo.Todos os deuses redentores passaram pelo inferno, durante os três dias entre a morte e a ressurreição. Isto é o que teria acontecido com Baco, Osiris, Krishna, Mitra e Adonis. Nestes três dias, os crentes visitavam os seus defuntos, segundo Dupuis, em "L' Origine des tous les cultes".Todos os deuses redentores eram também deuses-sol, como Átis, na Frígia; Balenho, entre os celtas; Joel, entre os germanos; Fo, entre os chineses.Assim, antes de Jesus Cristo, o mundo já tivera inúmeros redentores. Com este ligeiro apanhado da mitologia dos deuses, deixamos patente a origem do romance do Gólgota. Acreditamos ter esclarecido, quais as fontes aonde os criadores do cristianismo foram buscar inspiração.
ALGUMAS FONTES DO CRISTIANISMO
O passado religioso do homem está repleto de deuses solares e redentores.Na índia, temos Vishnu, um deus que se reencarnou nove vezes para sofrer pelos pecados dos homens. No oitavo avatar foi Krishna e no nono, Buda. Krishna foi igualmente um deus redentor, nascido de uma virgem pura e bela, chamada Devanaguy. Sua vinda messiânica, foi predita com muita antecedência, conforme se vê no Atharva, no Vedangas e no Vedanta. O deus Vishnu teria aparecido à Lacmy, mãe da virgem Devanaguy, informando que a filha iria ter um filho-deus, e qual o nome que deveria dar-lhe. Mandou que não deixasse a filha casar-se, para que se cumprissem os desígnios de deus. Tal teria acontecido 3.500 anos a.C. no Palácio de Madura. O filho de Devanaguy, destronaria seu tio. Para evitar que acontecesse o que estava anunciado, Devanaguy teria sido encerrada em uma torre, com guardas na porta. Mas, apesar de tudo a profecia de Poulastrya cumpriu-se, "O espírito divino de Vishnu atravessou o muro e se uniu à sua amada". Certa noite, ouviu-se uma música celestial, e uma luz iluminou a prisão quando Viscohnu apareceu em toda a sua majestade e esplendor. O espirito e a luz de deus ofuscaram a virgem, encarnando-se. E ela concebeu. Uma forte ventania, rompeu a muralha da prisão quando Krishna nasceu. A virgem foi arrebatada para Nanda onde Krishna foi criado, lugar este, ignorado do rajá.Os pastores teria recebido aviso celeste do nascimento de Krishna, e então teriam ido adorá-lo, levando-lhe presentes. Então, o rajá mandou matar todas as criancinhas recém-nascidas, mas Krishna conseguiu escapar. Aos 16 anos, Krishna abandonou a família e saiu pela Índia pregando sua doutrina, ressuscitando os mortos e curando os doentes. Todo o mundo corria para vê-lo e ouvi-lo. E todos diziam: "Este é o redentor prometido a nossos pais". Cercou-se de discípulos, aos quais falava por meio de parábolas, para que assim, só eles pudessem continuar pregando suas idéias.Certo dia, os soldados quiseram matar Krishna, quando seus discípulos amedrontados fugiram. O Mestre repreendendo-os, e chamou-os de homens de pouca fé, com e que reagiram e expulsaram os soldados.Crendo que Krishna fosse uma das muitas transmigrações divinas, chamaram-no "Jazeu", o nascido da fé. As mulheres de povo perfumavam-no e incensavam-no, adorando-o.Chegando sua hora, Krishna foi para as margens do rio Ganges, entrando na água. De uma árvore, atiraram-lhe uma flecha que o matou. O assassino teria sido condenado a vagar pelo mundo. Quando os discípulos procuraram recolher o corpo, não o encontraram mais porque, então, já teria subido para o céu.Depois, Vishnu tê-lo-ia mandado novamente à terra, pela nona vez, receberia o nome de Buda.O nascimento de Buda teria sido, igualmente, revelado em sonhos à sua mãe. Nasceu em um palácio, sendo filho de um príncipe hindu. Ao nascer, uma luz maravilhosa teria iluminado o mundo. Os cegos enxergaram, os surdos ouviram, os mudos falaram, os paralíticos andaram, os presos foram soltos e uma brisa agradável correu pelo mundo. A terra deu mais frutos, as flores ganharam mais cores e fragrância, levando ao céu um inebriante perfume. Espíritos protetores vigiaram o palácio, para que nada de mal acontecesse á mãe. Buda, logo ao nascer, pôs-se de pé maravilhando os presentes.Uma estrela brilhante, teria surgido no céu no dia do seu nascimento. Nasceu também, nesse mesmo dia, a árvore de Bó a cuja sombra o menino deus descansaria. Entre os que foram ver Buda, estava um velho, que como Semeão, recebeu o dom da profecia. Sua tristeza seria não poder assistir à glória de Buda, devido ser muito velho,Buda teria maravilhado os doutores da lei com a sua sabedoria. Com poucos anos de idade, teria começado sua pregação. Teria ficado durante 49 dias sob árvore de Bó, e sido tentado várias vezes pelo demônio. Pregando em Benares convertera muita gente. O mais célebre de seus discursos recebeu o nome de "Sermão da Montanha". Após sua morte apareceria também aos seus discípulos, trazendo a cabeça aureolada. Davadatta traí-lo-ia do mesmo modo que Judas a Jesus. Nada tendo escrito, os seus discípulos recolheriam os seus ensinamentos orais. Buda também tivera os seus discípulos prediletos, e seria um revoltado contra o poder abusivo dos sacerdotes bramânicos. Mais tarde, o budismo ficaria dividido em muitas seitas, como o cristianismo.Quando missionários cristãos estiveram na índia, ficaram impressionados e começaram a perceber como nasceu o romance da vida de Jesus. O Papa do budismo, o Dalai-Lama, também se diz ser infalível.Mitra, um deus redentor dos persas, foi o traço de união entre o cristianismo e o budismo. Cristo foi um novo avatar, destinado aos ocidentais. Mitra era o intermediário entre Ormuzd e o homem. Era chamado de Senhor e nasceu em uma gruta, no dia 25 de dezembro. Sua mãe também era virgem antes e depois do parto. Uma estrela teria surgido no Oriente. anunciando seu nascimento. Vieram os magos com presentes de incenso, ouro e mirra, e adoraram-no. Teria vivido e morrido como Jesus. Após a morte, a ressurreição em seguida.Fírmico descreveu como era a cerimônia dos sacerdotes persas, carregando a imagem de Mitra em um andor pelas ruas, externando profunda dor por sua morte.Por outro lado, festejavam alegremente a ressurreição, acendendo os círios pascais e ungindo a imagem com perfumes. O Sumo Sacerdote gritava para os crentes que Mitra ressuscitara, indo para o céu para proteger a humanidade.Os ritos do budismo, do mitraísmo e do cristianismo são muito semelhantes.Horus foi o deus solar e redentor dos egípcios. Horus, como os deuses já citados, também nasceria de uma virgem. O nascimento de Horus era festejado a 25 de dezembro.Amenófis III criou um mito religioso, que depois foi adaptado ao cristianismo. Trata-se da anunciação, concepção, nascimento e adoração de Iath. Nas paredes do templo, em Luxor, encontram-se os referidos mistérios.Baco, o deus do vinho, foi também um deus salvador. Teria feito muitos milagres, inclusive a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes. Em criança, também quiseram matá-lo.Adonis era festejado durante oito dias, sendo quatro de dor e quatro de alegria; As mulheres faziam as lamentações, como as carpideiras pagas de Portugal. O rito do Santo Sepulcro foi copiado do de Adonis. Apagavam todos os círios, ficando apenas um aceso, o qual representava a esperança da ressurreição. O círio aceso ficava semi-escondido, só reaparecendo totalmente no momento da ressurreição, quando então o pranto das mulheres era substituído por uma grande alegria.Também os fenícios, muitos milênios antes, já tinham o rito da paixão, do qual copiaram o rito da paixão de Cristo.Todos os deuses redentores passaram pelo inferno, durante os três dias entre a morte e a ressurreição. Isto é o que teria acontecido com Baco, Osiris, Krishna, Mitra e Adonis. Nestes três dias, os crentes visitavam os seus defuntos, segundo Dupuis, em "L' Origine des tous les cultes".Todos os deuses redentores eram também deuses-sol, como Átis, na Frígia; Balenho, entre os celtas; Joel, entre os germanos; Fo, entre os chineses.Assim, antes de Jesus Cristo, o mundo já tivera inúmeros redentores. Com este ligeiro apanhado da mitologia dos deuses, deixamos patente a origem do romance do Gólgota. Acreditamos ter esclarecido, quais as fontes aonde os criadores do cristianismo foram buscar inspiração.
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