JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU-14
OUTRAS FONTES DO "CRISTIANISMO"- (PAGANISMO IDOLÁTRICO )
Conforme temos dito repetidas vezes, o cristianismo tomou por empréstimo tudo quanto se fez necessário à sua formação Assim, todos os ensinamentos atribuídos a Cristo, foram copiados dos povos com os quais os judeus tiveram convivência. A sua moral, a moral que Cristo teria ensinado, aprendeu-a com os filósofos que o antecederam em muitos Séculos.De sorte que não há inovações em nenhum setor ou aspecto do cristianismo. Antigos povos, milênios antes adoraram seus deuses semelhantemente.Dentre as máximas adotadas pelo cristianismo, comentaremos a seguinte: 'Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito". Este ensinamento não teria partido de Jesus, conforme pretendem os cristãos, não sendo sequer uma máxima cristã, originariamente.Encontrá-la-emos em Confúcio, e ainda no bhramanismo, no budismo e no mazdeismo, fundado por Zoroastro. Era uma orientação filosófica e religiosa, adotada pelos hindus.A originalidade do cristianismo, consistiu apenas em criar as penas eternas, um absurdo desumano e irracional. Enquanto isso, o mazdeismo cria a possibilidade de regeneração do pior bandido, admitindo mesmo a sua plena reintegração no seio da sociedade.O perdão aos inimigos, foi muito antes de Jesus, aconselhado por Pitágoras.Os egípcios religiosos praticavam uma moral muito elevada. No "Livro dos Mortos" encontramos a confissão negativa, de acordo com a qual, a alma do morto comparecia ante o tribunal de Osiris e proferia em alta voz as suas más ações.O sentimento de igualdade e fraternidade para com os homens, foi ensinado por Filon. O cristianismo adotou os seus ensinamentos, atribuindo-os a Jesus. São de Filon, as seguintes palavras: "Os que exaltam as grandezas do mundo como sendo um bem, devem ser reprimidos." "A distinção humana está na inteligência e na justiça, embora partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro." "Porque hás de ser sempre orgulhoso e te achares superior aos outros?" "Quem te trouxe ao mundo? Nu vieste nu morrerás, não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte, para que o apliques na concórdia e na justiça repudiando todos os vícios e todas as qualidades que tornam o homem um animal". "A boa vontade e o amor entre os homens são a fonte de todos os bens que podem existir". Como vemos, não há nada de novo no cristianismo.Platão salientou a felicidade que existe na prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens. Sua moral baseou-se na exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa. O Padre Nosso foi copiado de Platão. Quem conhece bem a obra de Platão, percebe os traços comuns entre a mesma e o cristianismo. Filon inspirou-se em Platão, e a Igreja, na obra de Filon que helenizou o judaísmo.Aristóteles afirmou que a comunidade repousa no amor e na justiça. Admitia a escravatura, mas libertou os seus escravos. Poderiam existir escravos, mas não a seu serviço. A comunidade deveria instruir a todos, independentemente da classe social, com o que ensinou o evangelho aos Evangelhos.A abolição do sacrifício sangrento não foi introduzida pelo cristianismo. Não lhe cabe tal mérito. Gélon, da Sicília, firmando a paz com os cartagineses, estipulou como condição a supressão do sacrifício de vidas animais aos seus deuses.Sêneca aconselhava o domínio das paixões, a insensibilidade à dor e ao prazer. Recomendava igualmente a indulgência para com os escravos, dizendo que todos os homens são iguais. Referia-se ao céu como fazem os cristãos, afirmando que todos são filhos de um mesmo pai. Concebia como pátria, o universo. Os homens deveriam ajudarem-se e amarem-se mutuamente. Enquanto isso, o humanismo cristão limitou-se apenas aos irmãos de fé. O bem, visa somente a salvação da alma, o que é egoísmo, mas nunca humanismo. Sêneca manifestou-se contrário à pena de morte, o cristianismo ao contrario, é responsável por inúmera execuções. Admitia a tolerância mesmo em face da culpa. Ao invés de perseguir e punir, por que não persuadir, ensinar e converter?Epícteto e Marco Aurélio foram bons professores dos cristãos. Os filósofos greco-romanos foram grandes mestres da moral cristã e da consolação, sem que para isto criassem empresas, negócios nem castas. O cristianismo existente antes de Jesus Cristo, já pregava a moral anterior ao martírio do Gôlgota. A moral cristã não veio de Jesus Cristo nem dos EvangeIhos, mas nasceu da tendência natural para o aperfeiçoamento do homem. Não fosse a destruição sistemática de antigas bibliotecas, determinada pelo clero no intuito de preservar os seus escusos interesses, hoje seria possível patentear com documentos à mão, que a moral anterior a cristã, era bem melhor do que esta, tendo-lhe servido de modelo. Assim, vê-se que a moral jamais foi patrimônio de castas ou de indivíduos, sendo uma lenta conquista da humanidade, com ou sem religião e mesmo contra ela. Por isso é que o mundo racionaliza-se continuamente; e avança sempre no sentido do seu aperfeiçoamento. A bondade humana independe da idéia religiosa. A razão ensina-nos o que devemos ao nosso meio social, independentemente da fé e da religião. Para justificar o aparecimento de Jesus, fez-se necessário recorrer a uma moral, que no entanto, já era um patrimônio da humanidade. Jesus nada mais foi do que a materialização de qualidades que já existiam. Por isso, mesmo em morai. Jesus foi ator e não autor. O cristianismo apenas sistematizou e industrializou essa velha moral, estabelecendo-a como um rendoso comércio. A Igreja é responsável pela deturpação dessa moral. Havia a moral pela moral que foi substituída pela moral bíblica em que só se é bom para ganhar o céu.Superpondo-se um grupo empresarialmente forte, extinguiu-se a moral individual.
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